Acontece, nesta sexta-feira (19), às 18 horas, a missa de sétimo dia do falecimento da advogada Izadora Santos Mourão. A celebração será realizada na Igreja Matriz de Pedro II. O convite foi feito pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Piauí (OAB/PI).
Izadora foi morta com pelo menos sete facadas dentro de casa, no município de Pedro II, no último sábado (13). A princípio, circulou a informação de que ela teria sido morta por uma mulher, que sequer foi identificada.
No entanto, o irmão de Izadora, o jornalista João Paulo Mourão, foi preso dois dias depois acusado de ser o autor do crime. Ele foi preso em flagrante e trazido para Teresina.
Mãe criou álibi
A mãe de Izadora, identificada como Maria Nerci, poderá ser indiciada por participação no crime, pois de acordo com a Polícia Civil, a idosa pode ter criado um falso álibi para acobertar o filho, o jornalista João Paulo Mourão.
“A mãe dele, quando viu a moça morta, a primeira coisa que fez, em vez de ligar para a polícia, ligou para uma faxineira para ela [a faxineira] dizer que ele [João Paulo] estava dormindo, para criar um álibi”, disse o delegado Barêtta.
Briga por herança
O advogado Mauro Benício Júnior, que está acompanhando o caso da morte da advogada Izadora Santos Mourão como representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Piauí (OAB-PI), contou ao GP1, na tarde de terça-feira (16), que a suspeita é de que desavenças relacionadas a herança após a morte do pai podem ter ocasionado o homicídio.
“A gente tem colhido alguns depoimentos que informam que havia conflito na casa em duas situações, primeiro era a questão da herança do pai que faleceu recentemente, do seguro, que não teria acordo para fazer a partilha, e outro ponto era o comportamento da Izadora, depois que o pai faleceu e também depois do divórcio dela, que passou a ter um comportamento mais livre, mais solta, uma menina nova ainda, começou a ter namorado, a andar se divertindo e parece que não era do agrado da família”, relatou.
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