Germana Chaves
Wanessa Gommes
O deputado estadual Henrique Pires (MDB) falou sobre as informações de bastidores que colocam no campo das incertezas seu destino partidário em 2022. Em entrevista ao GP1 neste sábado (27), Pires afirmou que o principal interesse é permanecer no MDB, mas esclareceu que o compromisso maior é com suas bases eleitorais.
O parlamentar afirmou ainda que tem CPF próprio ao declarar que tem liberdade de dialogar com a oposição, liderada no Piauí pelo ministro-chefe da Casa Civil, senador licenciado Ciro Nogueira (Progressistas).
“O compromisso maior é com minha base eleitoral, então é difícil você encontrar alguém que tenha sido tão fiel ao MDB como o deputado Henrique Pires. Sou a cara do MDB e tenho que ter responsabilidade. Política a gente faz com o coração, mas também com a razão. Em 2010 votei no Ciro, minha esposa foi coordenadora da campanha dele. Votamos em 2018 e agora porque ele decidiu lançar candidatura, que é um direito legítimo, não podemos mais conversar? O que é isso, tenho CPF próprio. Tenho direito de conversar com quem assim eu desejar”, avisou Pires.
“É possível [ir para oposição]? Na vida tudo pode acontecer, principalmente na política. É desejo do deputado Henrique Pires? Não, porque eu construí toda minha história no MDB. Mas quem disser que dessa água nunca beberá, que não está pensando em sua eleição, está equivocado”, disparou o deputado.
Legitimidade da oposição
O deputado ainda questionou a legitimidade da oposição e lembrou que alguns líderes do Progressistas permanecem na base do Governo Wellington Dias (PT). “Eu não entendo uma oposição que permanece com secretários no Governo Wellington Dias, com pessoas indicadas, eu não entendo essa oposição. Mostro na Assembleia votando e com meus gestos, a qual grupo pertenço, mas jamais abdicarei de conversar com quem quer que seja para trazer recursos para o Piauí”, finalizou Pires.
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