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Teresina - Piauí

Jovem denuncia que foi espancado por seguranças da boate Apollo 11

A vítima denunciou o caso à Polícia Civil, que será investigado como lesão corporal dolosa.

Um jovem denunciou ao GP1 ter sofrido agressões físicas e verbais por parte dos seguranças da boate Apollo 11, durante um show no local, na zona leste de Teresina. O caso ocorreu na noite do sábado, 30 de outubro e a ocorrência foi denunciada no 12º Distrito Policial.

Segundo a prima da vítima, que preferiu não se identificar, o crime ocorreu assim que estava acontecendo um show, quando o jovem teve que sair para ajudar uma amiga, que estava passando mal. Assim que saiu do estabelecimento, o rapaz pagou sua entrada e deixou ainda seu aparelho celular como garantia. Assim que retornou para entrar novamente, teria sofrido agressões físicas e verbais de dois seguranças.


Foto: Reprodução/WhatsAppVítima que foi agredida na Apollo 11
Vítima que foi agredida na Apollo 11

“Na festa estava ocorrendo tudo bem, até que essa amiga dele passou mal e eles resolveram ir embora, essa amiga ligou para o irmão ir buscar ela. Só que para sair, o pessoal do local disse que precisaria fazer o pagamento da comanda completa e ele fez o pagamento, que deu R$ 650. Na saída, uma segurança feminina pediu o celular do meu parente como garantia, para ele retornar ao local de volta e assim ele fez e saiu para deixar a amiga. Após essa amiga ter ido embora, ele tentou retornar para a boate, mas foi barrado por essa segurança mulher e ele perguntou o motivo de não poder entrar, sendo que tinha pago a comanda e deixado o celular como garantia. Aí surgiu um outro segurança, dessa vez homem, puxou meu primo pelo pescoço, chegando a quebrar o colar dele, levou ele para o estacionamento e lá começaram as agressões. Meu primo foi agredido, ficou com marcas de sangue, começaram a xingar ele, com ofensas homofóbicas, dizendo que não era lugar de gay, que viado [.sic] não deveria estar lá”, informou a denunciante.

Não conseguiu retomar o celular

Ainda conforme a prima da vítima, depois de ter sido agredido, o rapaz foi novamente à porta da boate para tentar reaver o aparelho, porém não conseguiu, sofreu novamente ofensas e somente obteve o celular de volta quando outra prima foi buscá-lo no local.

“Depois ele retornou ao local, tentou buscar o celular dele, não deram, tinha até um casal de advogados lá que tentou ajudar ele e mesmo assim não devolveram o celular dele. Já pela manhã, ele tentou novamente pegar o celular, a segurança o agrediu verbalmente o empurrando e chutando ele de lá. Então ele não tinha mais como pegar o celular, porque estava sujo de sangue, com dor e minha irmã ligou para o celular dele e descobriu que o celular estava na porta da boate, então resolveu ir até o local para buscar ele e lá conseguiu pegar o celular, sendo que recebeu do segurança que agrediu meu primo e depois foi quando eu soube e resolvemos denunciar o caso”, ressaltou.

Denúncia à Polícia Civil

A vítima, junto com sua prima, na manhã desse domingo, 31 de outubro, foram ao 12º Distrito Policial, registraram boletim de ocorrência e denunciaram o caso, que deve ser investigado como crime de Lesão Corporal Dolosa.

Outro lado

O GP1 tentou entrar em contato por meio do número informado no perfil da boate, no Instagram, mas o telefone estava desligado.

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