O presidente do Diretório do Solidariedade no Piauí, deputado estadual Evaldo Gomes alfinetou, sem citar nomes, a conduta de alguns líderes políticos na busca por nomes para fortalecer as estratégias para as eleições de 2022. Evaldo concedeu as declarações quando falava do impasse envolvendo o PL, devido a filiação do presidente da República Jair Bolsonaro ao partido, ainda este mês.
Evaldo adiantou que está aberto ao diálogo, ao ser questionado sobre a possiblidade de vir a abrigar nomes da sigla liberal que, no Piauí, apoia o Governo Wellington Dias, que é do PT, um dos principais adversários de Bolsonaro.
“Quero dizer que a gente torce para que o PL se acerte, possa estar aqui na base do govenador Wellington Dias. É importante a autonomia, a independência, o fortalecimento dos partidos. Nós não podemos de maneira alguma querer cooptar lideranças políticas dos demais partidos. Política é entendimento e acho que isso a gente faz com muita tranquilidade, sobretudo, com respeito às lideranças dos demais partidos da base”, alfinetou Gomes.
“Quem tiver dificuldade de continuar, seja no PL ou qualquer outro partido, o Solidariedade está aberto a dialogar. Se algum [do PL] queira vir para o Solidariedade nós vamos discutir internamente e com a pessoa. Existem critérios, não adianta achar que todo mundo que venha sair do PL ou de qualquer outro partido a gente vai aceitar de prontidão. É preciso um debate, porquê cada partido tem uma estratégia e sua forma de trabalhar”, pontuou Evaldo.
Aval nacional
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, deu garantias aos líderes do PL do Piauí de que a entrada de Jair Bolsonaro ao partido não trará prejuízos ao alinhamento com o governador petista Wellington Dias. Mesmo assim, internamente, existe o temor acerca de problemas futuros mesmo com a carta branca dada por Valdemar.
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