Germana Chaves
A União Brasil passou a ser uma das potências partidárias mais cobiçadas do meio político em todo o País e isso é percebido também no estado do Piauí. Conforme apurado pelo GP1, a sigla que surgiu da fusão entre PSL e DEM poderá ser destino de grandes nomes da política local, a exemplo do ex-governador Wilson Martins (PSB) e do ex-senador João Vicente Claudino (PTB), que se afastou da oposição, mas busca meios para se viabilizar como candidato ao Palácio de Karnak em 2022.
O deputado federal Flávio Nogueira (PDT) e o deputado estadual Flávio Júnior (PDT) também estariam com radar ligado em direção a União Brasil. O objetivo principal dos líderes citados seria montar um grupo competitivo, sobretudo, na corrida por cadeiras na Câmara Federal, após o fim das coligações proporcionais.
Por outro lado, um grupo ligado ao prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), também está de olho na nova legenda, que terá o maior Fundo Partidário e um tempo considerável de televisão no pleito do ano que vem. Os secretários municipais Robert Rios (PSB) e João Henrique Sousa (MDB), além do presidente da Câmara de Teresina, vereador Jeová Alencar (MDB), estão à frente de um eventual entendimento junto ao União Brasil, conforme declarou o chefe do executivo teresinense.
Comando do Partido
Paralelo a todo esse jogo de interesses, o comando da nova legenda vem sendo disputado por líderes do DEM e do PSL. Entretanto, pelo apanhado feito por nossa reportagem até esse momento, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), estaria agindo nos bastidores para que o vereador de Teresina e presidente do PSL, Luís André, fique com a presidência da União Brasil.
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