O Parque Estadual Zoobotânico segue fechado ao público por pelo menos mais seis meses, apesar dos parques ambientais já estarem abertos, seguindo o decreto assinado pelo governador Wellington Dias. A informação é da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) que justifica a necessidade do fechamento para realização de reforma.
As melhorias iniciais estão previstas no plano de concessão do parque e serão executadas pela Semar. Na primeira fase da revitalização, estão inclusas mudanças na infraestrutura do parque com melhorias na limpeza, na conservação de áreas verdes, nos sanitários e recintos; corte de grama; coleta e destinação do lixo; compra de equipamentos, máquinas e veículos; e pinturas das edificações e meios-fios.
A segunda fase, também com previsão de 6 meses, deverá ser executada pela concessionária, momento em deve iniciar o Plano Emergencial de Intervenções e Operação Inicial. Numa terceira fase, que deve durar cerca de 5 anos, inicia-se a modernização do parque.
A proposta é que o Zoobotânico, que é o terceiro maior parque urbano do Brasil, com uma área total de 127 hectares, se transforme-se em bioparque através da concessão de uso para manutenção e exploração integradas, requalificação e modernização do parque.
“Optamos pela PPP buscando melhorar a infraestrutura e serviços oferecidos pelo parque, garantindo a sua manutenção e valorização, torná-lo rentável e atrativo para conhecimento científico e também educação ambiental”, explica Viviane Moura, da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc).
O Parque Estadual Zoobotânico é uma unidade de conservação, pertencente ao grupo de proteção integral, portanto, há um regramento específico a seguir, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). “O parque ficará fechado para que as melhorias sejam feitas de forma segura e rápida. Os animais seguem assistidos e bem cuidados. Durante esse período estão suspensas qualquer atividade dentro do parque”, destaca a secretária Sádia Castro.
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