Covid-19: João Vicente critica medidas do prefeito Firmino Filho

O ex-senador João Vicente Claudino, presidente do PTB no Piauí, criticou algumas medidas adotadas pelo prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) nesse período de crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com JVC, cogitar a implantação de rodízio de veículos e antecipar feriados são medidas inócuas para o contexto atual e sem impacto real no combate à doença.

“Essa semana queriam fazer rodízio de carros em Teresina, o que nunca houve. O prefeito fica insistindo nisso. Se for dia ímpar eu vou no seu carro, mas nos dias pares, você pega carona comigo. A possibilidade de contaminação é maior”, exemplificou o ex-senador ao GP1 nessa quarta-feira (03).

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• Foto: Lucas Dias/GP1João Vicente Claudino

“A Câmara de Teresina votou a transferência de um feriado nacional. Dia 11 será Corpus Christi e os bancos vão fechar em todo Brasil, porque o feriado é nacional. Não é de Teresina e aqui como é que vai ficar já que é feriado nacional? Não abrirão porque o feriado é nacional bancário. Medidas desse tipo pra mim são inócuas, não levam a nada”, criticou JVC.

João Vicente Claudino voltou a falar sobre o diálogo que teve com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT-PI), na última segunda-feira (01). Ele disse que cobrou do chefe do Palácio de Karnak um norte quanto a reativação das atividades econômicas de forma gradual e responsável.

“Estive segunda-feira com o governador e falei sobre a falta de discussão, de diálogo sobre a reabertura da atividade economia. Eu disse ao governador que tem que mostrar um horizonte. Que data está prevista a abertura de uma empresa, cumprindo todos os protocolos sanitários da OMS. Se a gente não sabe, o desemprego aumenta e só resta depois disso desempregar pessoas. O que nenhum empresário quer fazer”, disse o ex-senador.

JVC também elogiou outras ações do Poder Público que ele julga vitais para o enfrentamento ao coronavírus. “Medidas sanitárias como a compra de equipamentos, montagem de Hospitais de Campanha, dotar de melhor estrutura com EPIS, os profissionais de saúde que estão nessa linha de risco. Temos que enaltecer todos esses profissionais. Mas precisamos abrir o diálogo para retornar”, pontuou ele.

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