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Teresina - Piauí

Familiares, amigos e colegas se despedem do cabo Oliveira

"Ele estava fazendo o curso de sargento, iria ser promovido agora e quatro bandidos de forma covarde tiraram a vida do nosso companheiro”, contou o major Audivam Nunes.

Lucas Dias/GP1 1 / 14 Amigos de farda se despedem do cabo Oliveira Amigos de farda se despedem do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 2 / 14 Companheiros de farda carregam o corpo do cabo Oliveira Companheiros de farda carregam o corpo do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 3 / 14 Corpo do cabo Oliveira é levado ao cemitério Corpo do cabo Oliveira é levado ao cemitério
Lucas Dias/GP1 4 / 14 Policial acompanha o velório do cabo Oliveira Policial acompanha o velório do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 5 / 14 Viaturas da Polícia Militar no cortejo do cabo Oliveira Viaturas da Polícia Militar no cortejo do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 6 / 14 Policiais no velório do cabo Oliveira Policiais no velório do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 7 / 14 Coronel Márcio Oliveira Coronel Márcio Oliveira
Lucas Dias/GP1 8 / 14 Paróquia São Sebastião Paróquia São Sebastião
Lucas Dias/GP1 9 / 14 Policiais militares no velório do cabo Oliveira Policiais militares no velório do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 10 / 14 Major Pessoa leva o caixão do cabo Oliveira Major Pessoa leva o caixão do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 11 / 14 Cortejo do cabo Oliveira Cortejo do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 12 / 14 Velório do cabo Oliveira Velório do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 13 / 14 Despedida do cabo Oliveira Despedida do cabo Oliveira
Lucas Dias/GP1 14 / 14 Major Audivam Nunes Major Audivam Nunes

O corpo do cabo Raimundo Alves de Oliveira, foi sepultado na manhã desta segunda-feira (02) com homenagens e sob forte comoção de familiares, amigos e colegas de farda. O policial militar tinha 50 anos e foi assassinado a tiros no início da manhã de domingo (01).

O velório ocorreu na Capelania Militar de São Sebastião e encerrou às 10h. O corpo do cabo foi levado em cortejo para o sepultamento no Cemitério Jardim da Ressureição, na zona sudeste de Teresina. O cabo estava há mais de 29 anos na corporação da Polícia Militar e era aluno do Curso de Formação de Sargentos (CFS).


O major Audivam Nunes, da Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), lamentou a morte do companheiro de farda neste domingo e destacou que o cabo foi morto de “forma covarde" pelos bandidos. “A gente fica triste por essa situação, por perder um companheiro de farda. Ele já estava quase se aposentando, mais de 29 anos de serviço, estava fazendo o curso de sargento, iria ser promovido agora e quatro bandidos de forma covarde tiraram a vida do nosso companheiro”, contou.

Ele ainda comentou sobre a operação realizada no início da tarde de domingo para capturar os acusados do assassinato do cabo Oliveira. Um suspeito foi preso e outros dois morreram após troca de tiros com a polícia.

“Nós nos empenhamos na operação e identificamos junto com o pessoal da diretoria de inteligência todos os indivíduos, fomos lá e fizemos a prisão, aqueles que se renderam foram presos, aqueles que não se renderam, que trocaram tiros com os nossos policiais, foram neutralizados com tiros de neutralização, conduzidos para o HUT, mas vieram a óbito”, explicou o major.

Entenda o caso

Por volta de 5h desse domingo (01), o policial militar Raimundo Alves de Oliveira, de 50 anos, foi assassinado com três tiros na porta de casa, na Rua Natal, no bairro Novo Horizonte, zona sudeste de Teresina. Segundo informações repassadas para a PM, homens em um veículo modelo Fiat Siena, de cor prata, discutiram com Raimundo e efetuaram os disparos. A vítima morreu no local.

  • Foto: Arquivo PessoalRaimundo Alves de OliveiraRaimundo Alves de Oliveira

Daí então foram iniciadas várias diligências ao grupo até que se localizou o veículo modelo Siena, na Rua Azenha - Parque Universitário. Com isso foi efetuada a prisão de E.C.S., proprietário do veículo. A Diretoria de Inteligência da Polícia Militar do Piauí, em conjunto com a Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública, deu prosseguimento às buscas ao resto do grupo, que culminaram com as prisões de G.K.S.B. de 20 anos e M.E.P.S., esse útimo, responsável por dar suporte a quadrilha para guardar os materiais roubados, no Parque Universitário, onde também se localizava o quarto suspeito, identificado como Marcos Patrício Alves Moura, que recebeu força policial a tiros. Ele foi baleado e encaminhado ao HUT, onde acabou morrendo.

Já o quinto suspeito foi localizado na Vila Santa Bárbara com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar. Renato Azevedo dos Santos trocou tiros com a polícia, foi baleado e morreu no HUT.

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