O juiz Danilo Melo de Sousa, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da comarca de Teresina, negou o pedido de liberdade de Rodrigo da Conceição e Eduardo Marcelo Santos, acusados de assassinar o pintor Anderson Amorim de Carvalho, 29 anos, no dia 1º de agosto de 2018, no bairro Esplanada, zona sul de Teresina. A decisão foi dada no último dia 18 de fevereiro.
A defesa de ambos os suspeitos, pediram a revogação das prisões preventivas ou a substituição por prisão domiciliar. O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), opinou para que o pedido fosse negado com base nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, que considera a prisão preventiva deva ser decretada em caso de risco à ordem pública.
- Foto: Lucas Dias/GP1Local onde ocorreu o crime
“A substituição das prisões preventivas por cautelares torna-se inviável, na medida em que não houve alteração das circunstâncias que ensejaram o decreto prisional, bem como não se verificou quaisquer irregularidades no referido ato processual capaz de ensejar o relaxamento das segregações provisórias”, destacou o magistrado.
Relembre o caso
Um pintor identificado como Anderson Amorim de Carvalho, 29 anos, foi alvejado com pelo menos dois tiros no dia 1º de agosto de 2018, no bairro Esplanada, zona sul de Teresina. A vítima deixou a esposa e quatro filhos.
De acordo com informações do delegado Jarbas Lima, da Delegacia de Homicídios, que existia na época, tratou-se de um crime de execução. "Ele estava em outra rua, foi perseguido, recebeu os disparos e caiu aqui, vieram para executar ele mesmo. Algumas pessoas disseram que os suspeitos estavam em um carro de cor escura", informou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, Anderson responde pelo crime de homicídio. "A gente pesquisou a vida pregressa dele, ele responde por um crime de homicídio no ano de 2016, juntamente com Alekysander Kelvin William Thomson Sousa Silva. A vítima era Edvan da Conceição Leal Pereira”, revelou.
Segundo o irmão da vítima, José Matheus, Anderson levava uma vida normal. "Que eu saiba ele não tinha inimigos e nem sofria ameaça. Levava uma vida normal. Ele era pintor, pintava casas, não tinha se envolvido em briga também não. Ele era um pai de família de quatro filhos e morava aqui no Esplanada mesmo".
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