A perícia criminal constatou que a quadrilha que invadiu o Edifício Manhattan, localizado na Rua Senador Área Leão, zona leste de Teresina, na madrugada dessa segunda-feira (6), subtraiu todos os equipamentos utilizados no monitoramento do setor de segurança e da sala onde havia um cofre com joias e várias prateleiras com demais produtos de alto valor, que também foram levados.
Em entrevista ao GP1, o perito criminal José Ribeiro explicou o modus operandi da quadrilha que agiu durante três horas no local. “Renderam um vigilante na porta e outra parte do grupo entrou pulando o muro ao lado. Eles se encontraram lá dentro, no hall que dá acesso aos elevadores, depois renderam dois vigilantes e deixaram eles amarrados. Em seguida, foram na sala de DVR e levaram todo o circuito de gravação, levaram todos os HDs, tanto do condomínio como da sala onde eles ficaram”, explicou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Perito José Ribeiro
O proprietário da sala onde as joias foram subtraídas ainda não foi localizado e o valor não foi contabilizado. No local havia um cofre, que foi arrombado e teve todos os produtos furtados, enquanto outra parte da quadrilha ficou com os dois vigilantes reféns.
“Arrombaram um cofre e levaram todas as prateleiras de joias. Lá era como se fosse uma joalheira, pelas gavetas lá tinha muitas joias, inclusive, aqueles mostruários de relógios. Então era uma joalheria e foi levado quase tudo. O proprietário não estava aqui e então não tem como quantificar o quanto que foi levado”, afirmou José Ribeiro.
- Foto: Divulgação/PC-PIParede da sala foi quebrada para os bandidos terem acesso ao local
Entenda o caso
Cerca de 10 criminosos invadiram o Edifício Manhattan, localizado na Rua Senador Área Leão, zona leste de Teresina, renderam os vigilantes e entraram em duas salas do prédio na madrugada desta segunda-feira (06), por volta de 2h. Em uma das salas funciona uma joalheria.
Segundo informações do tenente Marcyel Gomes, do 5º Batalhão da Polícia Militar, os criminosos conheciam bem o local. "Foram de 10 a 12 homens, de acordo com os vigilantes. As informações preliminares que a gente colheu, baseado no modo que eles agiram, levam a crer que eles tinham um foco, houve um planejamento, eles tinham uma sala específica para entrar. Eles tinham uma informação privilegiada do prédio, do funcionamento e da sala específica que eles queriam entrar", relatou.
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado – GRECO – já tomou conta do caso e iniciou as investigações no sentido de identificar a quadrilha e prender os integrantes. Há pouco mais de 30 dias, outra sala da segunda torre do Edifício Manhattan foi arrombada. A Polícia Civil vai tentar buscar informações para confrontar com a ação criminosa desta segunda-feira.
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