O juiz Markus Calado Shultz, da Comarca de Esperantina, decretou a prisão preventiva de Leonardo da Silva Carvalho, proprietário da empresa LSC Viagens, pela prática de 16 crimes de estelionato, acusado de realizar a venda fraudulenta de passagens aéreas mediante depósitos prévios em dinheiro.
As vítimas após o pagamento eram surpreendidas pela informação das empresas aéreas que as compras das passagens não tinham sido realizadas.
Para convencer sobre a veracidade da emissão das passagens, Leonardo realizava a reserva junto às companhias e emitia o respectivo extrato entregando em seguida às vítimas, que devido à inexperiência, acreditavam que se tratava de passagem efetiva.
- Foto: FacebookEmpresário Leonardo Carvalho
No pedido de prisão preventiva, a autoridade policial juntou comprovantes de pagamento e recibos em nome da empresa, apresentados pelas vítimas, bem como diálogos de aplicativos de mensagens tentando reaver os valores pagos. Ressalta ao final, que o fato já é de conhecimento de toda a sociedade esperantinense, tendo inclusive divulgação em rádios locais.
- Foto: FacebookLSC Viagens
“Analisando as hipóteses ensejadoras da prisão preventiva, verifico que há fortes indícios de que Leonardo da Silva Carvalho é contumaz na prática de delitos, diante dos vários relatos de pelo menos 15 vítimas dando conta que foram enganadas nas compras de passagens aéreas da empresa do representado, de modo que se torna imperiosa a necessidade da decretação da prisão preventiva para garantir a manutenção da ordem pública visto que é bastante razoável que se acredite que, se permanecer solto, virá a cometer outros delitos, sobretudo, pelo fato de o agente promover divulgação pública das atividades como forma de potencializar as vendas e possíveis fraudes”, diz a decisão do magistrado.
O mandado de prisão foi entregue para cumprimento à Delegacia de Polícia Civil na última segunda-feira (19).
Na decisão o juiz determina o encaminhamento do empresário a Penitenciária Luís Gonzaga Rebelo “onde deverá ser alocado em segregado dos presos definitivos”.
Outro lado
O empresário não foi localizado pelo GP1.
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