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Campo Maior - Piauí

Homem vai a Júri Popular acusado de matar professora em Campo Maior

A sentença de pronúncia foi dada pelo juiz de direito Múccio Miguel Meira, da 1ª Vara da Comarca de Campo Maior, no dia 29 de abril deste ano.

O juiz de direito Múccio Miguel Meira, da 1ª Vara da Comarca de Campo Maior, pronunciou Francisco de Assis Vasconcelos Campos pela morte da professora Adriana Tavares do Vale e pela tentativa de homicídio contra a esposa Maria das Dores Campos, na zona rural de Campo Maior, em 2014. A sentença foi dada no dia 29 de abril deste ano.

Segundo denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí, no dia 22 de outubro de 2014, por volta das 11h30, nas proximidades da localidade Campinas, zona rural de Campo Maior, o acusado, utilizando-se de uma pedra, mediante o desfecho de vários golpes, matou a vítima Adriana Tavares do Vale.


Consta que o crime teria sido praticado para assegurar a execução e/ou a impunidade de outro crime, tentativa de homicídio contra a ex-esposa do acusado, Maria das Dores Campos, pois as duas estavam juntas em uma motocicleta. “O crime teria se dado ainda por meio cruel, eis que o acusado desferiu vários golpes na vítima, inclusive quando esta se encontrava no chão, gerando-lhe atroz sofrimento”, destacou o MP.

Ainda de acordo com o MP, prevalecendo-se das relações domésticas, por já ter convivido com a vítima, logo após matar Adriana o acusado tentou matar Maria das Dores Campos mediante vários golpes de tesoura e murros. “O crime não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do acusado, porque a vítima fingiu-se de morta, buscando socorro após a evasão do acusado”, afirmou o órgão ministerial.

A denúncia apontou também que o crime foi cometido por motivo torpe, porquanto o acusado, animado por sentimento de posse em relação à vítima, não se conformava com a recusa em reatar o relacionamento.

Ao final, o magistrado pronunciou o acusado que vai ser julgado pelo Tribunal Popular do Júri. Francisco foi preso, no dia 31 de agosto de 2018, na cidade de Sorriso, no Mato Grosso, após 4 anos foragido.

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