Nesta quarta-feira (13), o Piauí comemora os 196 anos da Batalha do Jenipapo, que aconteceu em Campo Maior e que foi decisiva para a Independência do Brasil e a consolidação do território nacional.
As solenidades iniciaram com uma missa, seguida de culto, solenidade cívico-militar, no Monumento do Jenipapo, depois o governador Wellington Dias faz a entrega de Outorga da Ordem Estadual do Mérito Renascença e o prefeito Professor Ribinha entrega da Medalha Heróis do Jenipapo, finalizando com o espetáculo teatral “A Batalha do Jenipapo” que, este ano, tem direção do ator Franklin Pires.
Dom Francisco de Assis explicou o significado da missa para a comemoração da batalha. “Quando a gente abre a bíblia sagrada nós vamos perceber as lutas do povo e aqui, em Campo Maior, se deu a Batalha do Jenipapo, a luta do povo defendendo um país independente, um Brasil grande, então a celebração da missa é para dizer ao povo que ele é protagonista da sua história e que se o povo se unir para dialogar, para conversar pode fazer um mundo melhor, aliás a própria fé já abre o coração para acreditar que um mundo novo é possível e quem nos diz isso é Jesus Cristo”, afirmou.
A vice-governadora Regina Sousa está participando das comemorações e destacou a importância da Batalha do Jenipapo para a história do Brasil. “A mensagem é que o povo de Campo Maior tem que se orgulhar da sua história, porque é graças a Campo Maior, ao que aconteceu aqui, que o Brasil é do tamanho que é. A gente sabia que a independência era um jogo combinado que ia ficar uma parte para Portugal e aqui se aconteceu exatamente a batalha que deixou o Nordeste dentro do Brasil, porque o Nordeste ia ser uma colônia”, explanou.
“Então, é muito importante passar isso para as crianças dentro das escolas para se orgulharem da história e outra questão é que desmistificou que não houve sangue na independência. Aqui houve sangue, aqui gente morreu para que o Brasil fosse independente. É a história viva, a história da gente”, completou Regina.
O prefeito de Campo Maior, Professor Ribinha, disse que o município vive um grande dia e que a Batalha do Jenipapo do decisiva para a independência do Brasil. “Hoje, em Campo Maior, nós vivemos esse grande dia, nós temos uma grande programação para valorizar essa batalha, esse momento que foi decisivo para que o Brasil se tornasse independente, para que o Brasil tivesse uma maior extensão territorial e acima de tudo para que os nordestinos continuassem essa vida dura, de trabalho, de dignidade e de muito respeito”, afirmou.
“Eu me sinto honrado, orgulhoso de ser de Campo Maior, de estar aqui trabalhando a serviço do nosso povo. Campo Maior está sempre de parabéns. Viva o Piauí, viva Campo Maior e que nós tenhamos cada vez mais orgulho de viver aqui”, finalizou.
Para o major Etevaldo, comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, o dia 13 de março deveria ser feriado estadual quiçá feriado nacional. “É uma batalha de grande importância para o Estado do Piauí, devia ser até feriado estadual, ou talvez feriado nacional. Porque não? Quem sabe um dia nossos netos presenciem isso, mas é uma comemoração que demostra a valorização dos nossos heróis, dos guerreiros que batalharam pela independência do Brasil, que estiveram reunidos à margem do Rio Jenipapo e deram o sangue pela nossa independência”.
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