O suplente de deputado estadual Warton Lacerda (PT) negou que tenha pretensões de retornar à Assembleia Legislativa do Piauí. Durante ida à Casa na manhã desta terça-feira (29), Warton explicou que o motivo da sua presença na Alepi se deu em virtude de questões pessoais e não sabe se ainda pretende reassumir o cargo.
“Na verdade, não existe expectativa. Eu estou visitando a Assembleia para pegar um documento para resolver uma questão do banco. Estou só ouvindo e assistindo. Na hora que os deputados eleitos e donos dos mandatos entenderem que devem voltar para as secretarias ou não, a gente está aqui. Afinal de contas, a gente é o segundo suplente, o primeiro do PT. É natural que na vacância a gente volte, mas tranquilo. Estou cuidando das minhas coisas”, declarou o suplente.
- Foto: Lucas Dias/GP1Warton Lacerda
O impasse no futuro dos suplentes se deu após o retorno inesperado dos deputados titulares à Assembleia Legislativa no dia 02 de setembro. Questionado, Warton Lacerda negou que tenha mantido diálogo com o gonvernador Wellington Dias (PT) e põe em cheque seu futuro na política.
“Na verdade, eu nunca conversei com nenhum titular sobre esse assunto e nem também com o governador. É uma situação normal, caso eleitos, voltem para as secretarias se eles entenderem que devem voltar. Se voltar, é como eu disse, sou o segundo suplente e o primeiro do PT e é natural que a gente assuma ou não. Eu não sei nem se eu quero voltar”, explicou.
Retornaram à Alepi os deputados estaduais Pablo Santos (MDB), Fábio Novo (PT), Flávio Júnior (PDT), Zé Santana (MDB) Janainna Marques (PTB) e Wilson Brandão (PP). Deixaram a Casa os suplentes Elizângela Moura (PCdoB), Warton Lacerda (PT), Cícero Magalhães (PT), Ziza Carvalho (PT), Belê Medeiros (Progressistas) e B. Sá (Progressistas).
Novos ares
Atual presidente da Associação Atlética de Altos, Warton pretende manter foco na equipe piauiense, que se prepara a temporada de 2020. “Eu sou administrador de empresa, gosto é de trabalhar e administrar empresa e é isso que estou fazendo resolvendo minha coisas. A política para mim, na verdade, foi um chamado. Fui bem votado, mesmo sem nunca ter tido um mandato de nada, os meses que eu passei aqui acredito que fiz um bom trabalho, fiz muitos requerimentos, fiz audiências públicas, propus outras. E se a gente voltar, em algum momento, e esse eu entender que devo voltar, a gente pode continuar tralhando”, concluiu.
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