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Teresina - Piauí

Marcelo Castro nega alinhamento entre MDB e Governo Bolsonaro

"No MDB tem pessoas que são francamente a favor do Bolsonaro e tem pessoas que são contrárias. A posição do partido será de respeitar essas posições", disse o senador.

O senador Marcelo Castro, presidente do MDB no Piauí, negou na manhã desta segunda-feira (21) alinhamento político entre a legenda e o governo de Jair Bolsonaro (PSL). Castro participou de uma reunião com a bancada federal na Alepi para discutir os imbróglios acerca das terras em litígio com o Ceará.

As especulações acerca da aproximação se deram após o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) se tornar líder do Governo no Congresso Federal. Para Castro, a indicação de Bolsonaro é fruto da amizade do presidente com o senador.


  • Foto: Hélio Alef/GP1Marcelo CastroMarcelo Castro

“Pelo que eu sei é que o senador Eduardo Gomes, do Tocantins, tem uma relação próxima de amizade com o Bolsonaro do tempo que eles foram deputados federais juntos. Então, eu acho que foi a confiança dessa amizade, dessa convivência, que levou ele a escolher o Eduardo Gomes para ser o líder dele no governo”, disse o senador.

Além do tocantinense, o MDB representa o Governo Federal com o senador do Pernambuco, Fenando Bezerra. Apenas na Câmara que a legenda governista compõe vaga com um membro do PSL, o deputado Major Vitor Hugo – GO.

“Não sei se melhora [a situação entre PSL e MDB]. No MDB tem pessoas que são francamente a favor do Bolsonaro e tem pessoas que são contrárias. A posição do partido será de respeitar essas posições. O MDB tem o Ministro da Cidadania, Osmar Terra. Mas nenhum desses são indicações do MDB. Então, o MDB não pode proibir que o presidente escolha um dos seus membros para executar uma missão da confiança dele. O partido respeita”, concluiu.

Entenda o caso

Na última semana, os deputados federais Joice Hasselmann e Eduardo Bolsonaro, ambos do PSL, trocaram ofensas por meio das redes sociais. A parlamentar foi destituída do cargo de líder do governo na Câmara após assinar uma lista em apoio à permanência do Delegado Waldir (GO) à frente do partido na Casa. A intenção da presidência era que Eduardo Bolsonaro assumisse o cargo, mas a situação acabou gerando atritos entre os deputados da legenda governista.

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