A professora aposentada Benicia Bruno, de 63 anos, moradora do bairro Água Mineral, denunciou ao GP1 que teve o fornecimento de água cortado pela empresa Águas de Teresina, apesar de ter todos os talões pagos. A aposentada acreditava que a falta de água seria um problema em todo bairro, até que percebeu na manhã dessa quarta-feira (26) que o contador havia sido lacrado.
A aposentada mora na residência com os filhos e o seu pai, que possui 93 anos. “Imagine o tamanho da humilhação, você pagar suas contas em dia e tem sua água cortada. Estou há dois dias tendo que pegar água com o vizinho pra poder conseguir dar banho no meu pai que é idoso e precisa de cuidados redobrados, por conta da falha de uma empresa”, disse Benicia.
- Foto: Rômulo MouraMoradora teve seu fornecimento de água cortado apesar de ter pagado todos os talões.
Segundo o jornalista Rômulo Moura, filho de Benicia, a família tentou entrar em contato com a empresa Águas de Teresina pelo canal de atendimento, mas não obteve sucesso. “Você é submetido a uma espera que ultrapassa o que é determinado por lei. Eu passei quase uma hora tentando resolver isso pelo telefone, metade desse tempo esperando para falar com a atendente e até agora nada do problema ser resolvido. Pelo WhatsApp que a empresa fornece, o atendimento é ainda pior, é uma sensação de descaso total com o consumidor”, afirmou o jornalista.
- Foto: Rômulo MouraContador lacrado
O advogado Francisco das Chagas relatou que por determinação do Ministério da Justiça, o prazo máximo de espera por atendimento no telefone é de um minuto. Além disso, o advogado ressaltou de acordo com a lei 8.987/1995, todo consumidor deve ser previamente informado sobre o corte no fornecimento de água. O que não ocorreu com a família de dona Benicia.
OUTRO LADO
Procurada na manhã desta quinta-feira (27), a assessoria de impresa da Águas de Teresina informou que vai mandar uma equipe no local para averiguar o caso.
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