Graça Amorim diz que Dudu quer tirar o foco da Operação Topique

A vereadora Graça Amorim (PMB) acusou o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), de tentar desviar a investigação feita na Secretaria de Estado de Educação (SEDUC). A acusação foi feita após o vereador apresentar um requerimento na Câmara Municipal de Teresina pedindo informações sobre a locação de veículos para o transporte escolar. O requerimento foi negado nesta quarta-feira (8).

Na última quinta-feira (2) a Polícia Federal (PF) juntamente com a Controladoria Geral da União (CGU) deflagrou a Operação Topique, que desarticulou uma organização criminosa acusada de fraudar licitações e desviar recursos públicos do setor de transporte escolar.

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A vereadora, líder do prefeito Firmino Filho (PSDB) na Câmara, disse que a própria base do prefeito já havia pedido que o secretário Municipal de Educação, Kleber Montezuma, esclarecesse os contratos.

• Foto: Lucas Dias/GP1Graça Amorim

“Nós da base já tínhamos feito esse requerimento e protocolado de forma regular pedindo que o Secretário Municipal da Educação viesse a essa casa prestar exatamente esclarecimentos sobre a regularidade”, afirmou a vereadora.

“Eles [oposição] são professores, eles têm tática de guerrilha de querer desviar uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal na SEDUC e eles querem desviar para o Município porque segundo eles os empresários também têm um contrato, mas isso depende do gestor. O contrato da prefeitura é fiscalizado tanto pelo prefeito como pelo secretário de educação, que não se opõe de jeito nenhum a vir a essa casa prestar esclarecimentos", completou.

Óleo de peroba

A vereadora teceu críticas à oposição e ao governo do Estado, que enfrenta problemas com a greve dos professores e a problemática acerca do IASPI/PLAMTA. Graça disse que a oposição estaria usando "óleo de peroba constantemente”.

“A gente vê vereador de oposição falar em óleo de peroba e eu vi hoje é que eles que devem estar usando constantemente óleo de peroba porque uma investigação no estado, atraso de repasse de empréstimo consignado, que é crime porque o dinheiro é do servidor, é apropriação indébita que está o Código Penal”, afirmou.

“É o plano de saúde não sendo repassado o dinheiro e os hospitais suspendendo. É os professores em greve. Nos municípios o transporte escolar não funciona, isso sim merece uma investigação, como é que se paga um transporte escolar e ele não funciona, diferentemente de Teresina. E por essa razão nós solicitamos a presença do secretário aqui nesta Casa para mostrar a diferença entre a execução de um contrato Município-Estado”, concluiu Graça.