A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina divulgou uma nota de esclarecimento referente à paralisação realizada pelos médicos nesta quarta-feira (2), que reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Segundo a FMS, a categoria não ficará sem reajuste salarial e explicou que só a área da saúde representa 52% do total da folha de pagamento. “O plano de cargos, carreiras e salários da categoria está sendo cumprido. A terceira etapa do plano foi realizada em 2015, onde os profissionais médicos tiveram um reajuste de 20%. Em 2016 todos tiveram progressão e promoção, o que acontece a cada dois anos. Então este ano de 2018 deverá acontecer novamente. Está sendo feito um levantamento do impacto de quanto isso custa para poder ser implantado”, disse.
- Foto: Lucas Dias/GP1Fundação Municipal de Saúde
Destacou ainda que respeita o movimento, mas que a Fundação tem conversado com a categoria e que esse tipo de paralisação afeta a população que precisa dos atendimentos. “O movimento grevista penaliza a população, principalmente quem vem do interior para uma consulta, ou outro serviço de saúde, que foi agendado há algum tempo. Sabemos que geralmente são cidadãos com menor renda e que precisam ser respeitados”, afirmou.
Confira a nota na íntegra:
A Fundação Municipal de Saúde informa que tem conhecimento da paralisação dos médicos. Informa ainda que a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial, que está sendo discutido. A FMS tem 1.173 médicos efetivos em seu quadro de servidores. O plano de cargos, carreiras e salários da categoria está sendo cumprido. A terceira etapa do plano foi realizada em 2015, onde os profissionais médicos tiveram um reajuste de 20%. Em 2016 todos tiveram progressão e promoção, o que acontece a cada dois anos. Então este ano de 2018 deverá acontecer novamente. Está sendo feito um levantamento do impacto de quanto isso custa para poder ser implantado.
A FMS entende que um movimento grevista é algo legítimo, mas quando não existem outras opções, o que não é o caso, pois existem conversas acontecendo. O movimento grevista penaliza a população, principalmente quem vem do interior para uma consulta, ou outro serviço de saúde, que foi agendado há algum tempo. Sabemos que geralmente são cidadãos com menor renda e que precisam ser respeitados.
O país inteiro vive uma séria crise econômica e para que a gestão tome qualquer decisão referente a reajuste salarial precisa-se haver um estudo financeiro, o que já está acontecendo. A Prefeitura de Teresina, só na saúde, possui mais de 11 mil servidores, o que representa 52% do total da folha de pagamento. Portanto, mais da metade.
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