O Ministério Público do Estado do Piauí, através do promotor de Justiça Glécio Setúbal, da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barras, ajuizou ação civil pública com pedido de tutela de urgência contra a Agespisa pela má prestação dos serviços de abastecimento e qualidade da água no município.
- Foto: Lucas Dias/GP1Agespisa
Dentre irregularidades, o órgão ministerial constatou a péssima qualidade da água fornecida aos consumidores, estrutura deficitária da Estação de Tratamento de Água no município, a falta de água constante em vários bairros e a cobrança integral de faturas de consumo de água pela empresa pelos períodos em que não há efetivo fornecimento de água.
O membro do MP solicitou providências urgentes quanto à garantia do abastecimento regular e contínuo de água na cidade, melhorias na estrutura da Estação de Tratamento, análise técnica da qualidade da água, aquisição de um gerador de energia e limpeza imediata dos filtros da Estação de Tratamento.
Ele pede ainda que em caso de descumprimento da medida pela Agespisa seja aplicada multa diária no valor de R$ 10 mil.
Outro lado
A assessoria de comunicação da Agespisa se manifestou por meio de nota sobre a ação na qual informa que ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público do Piauí. Confira abaixo nota na íntegra:
Nota Agespisa
A Agespisa informa que ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público do Piauí sobre a instauração de ação civil pública decorrente de denúncias de má prestação dos serviços na cidade de Barras.
A empresa informa que está providenciando uma licitação para a obra de ampliação da estação de tratamento de água da cidade, que atualmente produz 44 litros por segundo. Todos os dias, os filtros da ETA passam por limpeza rigorosa para garantir a qualidade da água.
A respeito da falta de água, a Agespisa esclarece que a intermitência no abastecimento de alguns bairros da cidade ocorre em razão da topografia elevada.
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