A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm) de Teresina se reuniu nesta sexta-feira (16) na Câmara Municipal de Teresina com alguns vereadores mais o presidente daquela casa, vereador Jeová Alencar (PSDB), para discutir a proposta de reajuste do vencimento dos professores da rede pública, formulada pelo prefeito Firmino Filho (PSDB).
- Foto: Ascom/SindsermReunião entre diretores do Sindserm e vereadores
Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, informou que a categoria propôs uma alteração ao Projeto de Lei Complementar enviado pela Prefeitura à Câmara, que dispõe sobre esse reajuste.
Sinésio afirmou que o reajuste de 6,81% segue uma determinação da Lei Federal Nº 11.738, e que a classe reivindica o acréscimo de duas gratificações, a GIT (Gratificação Intra Turno) e a GEZOR (Gratificação de Exercício em Zona Rural). “Ele [Firmino Filho] está aplicando o percentual que é determinado na legislação federal e já tem recurso para essa compensação, mas não incluiu essas duas gratificações e estamos fazendo essa sugestão”, declarou o presidente do Sindserm.
- Foto: Bruna Veloso/GP1Sinésio Soares, presidente do Sindserm
O Sindserm também conversou com os vereadores sobre um Projeto de Lei que pretende instituir o Sistema de Avaliação Educacional de Teresina (Saethe), que visa realizar testes nas disciplinas Matemática e Português para crianças entre 5 e 6 anos de idade, cujos resultados poderão gerar premiações aos professores daquelas que obtiverem melhores notas. “Não concordamos com nenhum projeto que associe resultado de testes padronizados a bonificação de profissionais, não concordamos com a meritocracia, ainda mais testes com crianças de 5 e 6 anos”, pontuou Sinésio.
O Projeto de Lei que trata do reajuste dos professores deve ser votado na próxima quarta-feira (21). “Ele vai ser lido na terça-feira (20), nós estaremos lá, e provavelmente será votado na quarta-feira, segundo informou o presidente da Câmara”, finalizou.
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