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Teresina - Piauí

Amigos de Rayron pedem paz e justiça durante caminhada em Teresina

A ação foi coordenada pela 85ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da qual Rayron fazia parte.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 19 Amigos de Rayron Holanda pedem paz Amigos de Rayron Holanda pedem paz
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 19 Amigos de Rayron Holanda Amigos de Rayron Holanda
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 19 Nicolas Rosal Nicolas Rosal
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 19 Agente da Strans Wesley Agente da Strans Wesley
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 19 Amigos de Rayron Holanda com balões simbolizando a paz Amigos de Rayron Holanda com balões simbolizando a paz
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 19 Amigos se reuniram para caminhada Amigos se reuniram para caminhada
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 19 Amigos de Rayron pedem justiça Amigos de Rayron pedem justiça
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 19 Faixa pedindo justiça Faixa pedindo justiça
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 19 Caminhada ocorreu na manhã desta sábado (01) Caminhada ocorreu na manhã desta sábado (01)
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 19 Caminhada pedindo justiça Caminhada pedindo justiça
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 19 Centenas de pessoas na caminhada Centenas de pessoas na caminhada
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 19 Daniele Cabral Daniele Cabral
Marcelo Cardoso/GP1 13 / 19 Professora Zulmira Professora Zulmira
Marcelo Cardoso/GP1 14 / 19 Amigos do estudante Rayron Holanda Amigos do estudante Rayron Holanda
Marcelo Cardoso/GP1 15 / 19 Outros estudantes se unem a caminhada Outros estudantes se unem a caminhada
Marcelo Cardoso/GP1 16 / 19 Caminhada ocorre na Avenida Nossa Senhora de Fátima Caminhada ocorre na Avenida Nossa Senhora de Fátima
Marcelo Cardoso/GP1 17 / 19 Amigos do estudante de Rayron Holanda Amigos do estudante de Rayron Holanda
Marcelo Cardoso/GP1 18 / 19 Caricatura de Rayron Holanda Caricatura de Rayron Holanda
Marcelo Cardoso/GP1 19 / 19 Estudantes e  amigos de Rayron protestam contra a violência Estudantes e amigos de Rayron protestam contra a violência

Amigos de Rayron Holanda, realizaram na manhã deste sábado (1) a “Caminhada pela Paz” na zona leste de Teresina, pedindo mais segurança para a população, além de Justiça no caso do estudante de medicina. A ação foi coordenada pela 85ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da qual Rayron fazia parte.

Rayron foi assassinado no dia 25 de novembro, em uma estação de ônibus após uma tentativa de assalto na zona sul de Teresina. A caminhada começou por volta das 10h10, saindo da Paróquia de Fátima, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, e seguiu até o Hospital Universitário, na zona leste de Teresina.


Daniele Cabral estudava com Rayron e destacou a humildade dele. “Ele era o tipo de pessoa que era incapaz de chegar sem dar um bom dia, perguntar como era que a pessoa estava, como foi o dia, se dormiu bem. Ele entendia muito de pesquisa e mamografia, então sempre que a gente precisava, ele fazia de tudo para ajudar. Então todo mundo sente falta dele. Quando a gente diz que ele era querido, é porque ele realmente era. Essa blusa que estamos usando representa o caminho dele até o nosso coração, o amor dele pela pesquisa, pelo café que ele tomava todo o dia e representa os nossos corações que ele deixou para trás”, disse.

Nicolas Rosal, do Centro Acadêmico Zenon Rocha explicou que a caminhada pede paz, mas também quer Justiça no caso. “A caminhada foi uma organização própria da turma dele, e teve o apoio de outras entidades. Hoje estamos pedindo paz, justiça, porque poderia ser qualquer um de nós, independentemente de ser aluno de medicina, esse é um clamor mesmo. Ninguém está pedindo vingança, mas justiça”, destacou Nicolas.

Professores de Rayron também participaram da caminhada. Zulmira Monte afirmou que o jovem de 22 anos era um bom aluno. “Eu sou professora do primeiro período, então recebemos esses alunos com muitos sonhos e ansiedade, então eles marcam muito a gente. O Rayron, logo no segundo e terceiro período, ele foi monitor da minha disciplina, então a gente teve uma convivência mais próxima e ele sempre preocupado em transmitir o que já sabia aos colegas. Ele sempre vinha fazer revisão comigo para poder passar corretamente o conteúdo aos alunos”, disse a professora.

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