Germana Chaves
Calado desde o término do primeiro turno, o senador Elmano Férrer (Podemos) que concorreu ao cargo de governador do Piauí, falou ao GP1 nesta segunda-feira (15), sobre seu tímido desempenho no processo. Ele ainda rebateu os comentários de bastidores que apontam para um possível ‘abandono’ do ex-senador João Vicente Claudino (PTB) durante a campanha e afirmou que não existem mágoas e nem ressentimentos.
“Na verdade, não tem ressentimento ou mágoa de ninguém, porque desde o início eu já sabia que o João Vicente não queria se envolver no processo. Ele foi bem claro sobre isso e, portanto, não há problema em relação a isso”, rebateu Elmano.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Elmano Férrer
O senador também expôs os principais pontos que acredita terem prejudicado sua campanha e o primeiro deles, foi o fato de ter se filiado ao Podemos, que de acordo com ele, ainda está em estruturação. “Eu resolvi me filiar no último dia que acabava o prazo. Fui para o partido sem ninguém, praticamente sozinho, somente com o Sérgio Bandeira. Então, não estamos estruturados no Piauí já que o Podemos está se firmando ainda”, justificou ele.
O segundo ponto desfavorável na visão de Elmano, foi a decisão de ter se lançado como candidato, mas, ter recuado em seguida. “Isso sem dúvida foi desfavorável. Porque criou uma certa confusão na cabeça das pessoas. Primeiro estava certo de estarmos com o Dr. Pessoa [que seria candidato a senador na chapa, mas recuou e se lançou também como candidato a governador] e com o Frank Aguiar, mas, depois houve uma mudança. Então, decidi retirar minha candidatura. Depois repensei e me recandidatei. Tudo isso atrapalhou”, analisou o senador.
Quanto a perspectiva de futuro, Elmano Férrer disse que vai dar continuidade ao trabalho no Senado. “Temos muito o que tratar em favor do nosso estado. Daremos continuidade ao nosso trabalho”, finalizou Férrer.
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