Em entrevista ao GP1, o delegado João José, conhecido como “JJ”, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (Deccoterc), informou que a Deccoterc abriu um inquérito para investigar o golpe da pirâmide. Em Teresina, cerca de seis pessoas já foram ouvidas, dentre elas as vítimas.
Conforme o delegado João José, a pirâmide é considerada crime, porque não é regulamentada pelo Banco Central e nem pela Receita Federal. “A pirâmide junta um grupo de pessoas e cada pessoa paga uma taxa. E cada indivíduo que vai entrando, você recebe por eles”, informou o coordenador da Deccooterc, delegado JJ.
- Foto: Thais Sousa/ GP1Delegado JJ
As investigações sobre o golpe, que fez várias vítimas no Estado, foram iniciadas pelas Polícia Federal, em 2014. Através de uma decisão do Ministério Público, foi fechado um esquema de pirâmide que funcionava em Teresina. As investigações foram repassadas para a Deccooterc. “Nesse caso, o principal responsável tinha um objeto como foco, rastreador. Algumas vítimas perderam R$ 4 mil. Eles dizem que vão entregar rastreadores, só que eles não entregam e vão só acumulando dinheiro. No final, eles não entregam nem os rastreadores e nem devolvem o dinheiro que foi pago”, informou o delegado.
“O responsável pela pirâmide que atuava no Estado mora em São Paulo, porém a organização não funciona mais”, finalizou JJ.
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