O professor Rubnadson Marques Bastos denunciou o prefeito de Curimatá, Valdecir Rodrigues de Albuquerque Júnior, e a secretária municipal de Educação, a professora Anubete Angelino Pereira, ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). A relatora do processo é a conselheira Lilian Martins.
A denúncia foi apresentada no dia 9 de agosto e o professor Rubnadson Marques afirmou que até o momento não foi feito o reajuste dos salários dos professores da educação, que atuam no apoio administrativo, e daqueles que atuam na educação básica, sendo que os valores a serem pagos são retroativos a janeiro deste ano.
- Foto: Facebook/Valdecir JúniorValdecir Júnior
Ele também disse que o prefeito não tem feito diferimento em relação aos pedidos de mudança de classe e nível de todos os servidores da educação, não tem feito pagamentos de deslocamento aos servidores de apoio da educação que deslocam para exercer suas funções, de acordo com o art. 64 da Lei Municipal n° 76312019, e que não concede segundo turno aos professores com disponibilidade de horário para ocupar vagas existentes, mas que contrata profissionais para serviços comuns sem concurso público ou teste seletivo.
“Vale ressaltar que, como professor efetivo do quadro da Secretaria Municipal de Educação, aguardo o reajuste no meu salários desde janeiro deste ano, tendo em vista que Executivo encaminhou um projeto de Lei ao Legislativo Municipal com uma proposta de reajuste no percentual de 6,47% e 7,64%, respectivamente, para os servidores de apoio e profissionais da educação. Enquanto o mencionado projeto tramitava na Câmara Municipal, o excelentíssimo prefeito solicitou em 24 de maio, por 45 dias, a retirada e conseguintemente suspendendo a votação, alegando falta de recursos e o alto índice de pagamento com pessoal”, explicou.
O professor disse que mesmo Valdecir Júnior alegando altos custos com pagamento de pessoal, ele tem criado “diversos cargos comissionados e reajustando valores em até 66,66%, que foi aprovado em um minúsculo prazo, sem que apresentasse o impacto financeiro que causaria aos cofres públicos municipais”.
Outro lado
Procurado pelo GP1 nesta segunda-feira (14), o prefeito não foi localziado para comentar o caso.
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