A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí e a Delegacia Geral da Polícia Civil do Piauí apresentaram 13 presos da Operação Tríade Paulista, na manhã desta segunda-feira (10). Oito dos presos são do estado de São Paulo e chegaram a Teresina na última sexta-feira (07), em um avião da Polícia Federal, cedido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
A operação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em roubo/furto a instituições financeiras. “Durante essa operação, que foi feita em relação a esses três casos, da Servi-San, Procuradoria do Estado e do Aeroporto, foram presos no geral 15 elementos, 13 ainda estão encarcerados nos presídios e 3 foram postos em liberdade. Os 15 têm envolvimento com a participação maior como em participação menor, mas têm algum tipo de envolvimento e serão colocados agora à disposição da Justiça”, disse o delegado Geral, Riedel Batista, durante entrevista ao GP1.
Além disso, o secretário de segurança, Fábio Abreu, informou que ainda há mais prisões para serem realizadas dentro da Operação Tríade. “Essa operação se deu em vários estados para que nós conseguíssemos identificar cada preso e sua localização, e ‘daí’ fazer a solicitação ao judiciário. Ainda vamos ter outras fases, que é exatamente o maior objetivo nosso, a recuperação dos bens, mas que a gente sabe que a maior parte desse recurso foi transformado em algum bem. Mas nós vamos estar buscando, através do nosso laboratório de lavagem de dinheiro, recuperar esses bens, recursos e apresentar à empresa. O grande objetivo é fazer com que a empresa não tenha prejuízo nenhum com esses bens subtraídos através dessa quadrilha”, frisou.
O delegado Genival Vilela, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), informou a participação de cada indivíduo envolvido nos crimes realizados em instituições financeiras. Confira:
Carlos Acácio: é considerado um dos chefes, ele está envolvido no caso da Servi-San e Procuradoria; participou da organização do crime da Servi-San. No caso da Procuradoria, ele estava em um carro do lado de fora auxiliando os criminosos que estavam dentro, com informações privilegiadas.
Cláudio Freitas: é irmão de Carlos Acácio e está envolvido no caso Servi-San.
Carlos Wellington: é um indivíduo que entra no caixa da Servi-San. Ele confessou a participação.
Eduardo da Silva: ajudou na questão da logística, na questão de veículos e local.
Eduardo Gervásio: providenciou e arrumou armas de fogo.
Jorge Tadeu: foi beneficiado com uma quantia roubada da Servi-San. Houve um depósito na conta dele.
Marcelo Rabelo: ex-funcionário da Servi-San. Entraram em contato primeiro com ele para prestar informações, mas depois os criminosos souberam que ele não trabalhava mais ‘lá’ e arrumaram outros indivíduos para auxiliar.
Márcio Dantas: era motorista, chegamos até ele porque ele sofreu uma multa com um dos carros roubados. Então quando a gente foi ver o local, a gente identificou que ele fez uma operação bancária. Ele foi um dos primeiros a ser identificado.
Paulo Sérgio: esteve no colégio para retirar as imagens, nesse colégio trabalhava o Feliciano, que também trabalhava na Servi-San. Então ele foi identificado por isso.
Wallace Marques: forneceu armas de fogo e é de São Paulo.
José Airton: ele deu apoio logístico, forneceu veículo e estadia para os outros criminosos.
Izabela Aparecida: foi encontrado uma parte do dinheiro da Servi-San em São Paulo com ela. Ela é companheira do Carlos Wellington.
Gilberto Alves e Jarbas Pereira: são envolvidos no caso Aeroporto, foram identificados quatro indivíduos, dois foram presos e dois estamos tentando capturar. Há um quinto indivíduo que estamos colhendo mais informações. Eles cortaram e arrombaram o terminal do Banco do Brasil em frente ao Aeroporto.
Cilismara Amorim: companheira do Carlos Acácio e está envolvida no caso da Procuradoria. Ela é proprietária do carro que foi usado no crime.
José Ivaldo: envolvido no caso do Aeroporto. Estamos colhendo informações sobre ele. Ele ainda não foi preso, mas será.
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