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Teresina - Piauí

Cadeirantes estão sem água há mais de 20 dias no Jacinta Andrade

A única forma que os moradores encontram para abastecer baldes e vasilhames é uma torneira que foi disponibilizada por uma vizinha em uma área mais baixa do bairro.

Lucas Dias/GP1 1 / 11 Casas do Jacinta Andrade sem água há 20 dias Casas do Jacinta Andrade sem água há 20 dias
Lucas Dias/GP1 2 / 11 Caixa d'água  do Jacinta Andrade Caixa d'água do Jacinta Andrade
Lucas Dias/GP1 3 / 11 Caixa d'água em fase de acabamento Caixa d'água em fase de acabamento
Lucas Dias/GP1 4 / 11 Criança carregando água para sua casa Criança carregando água para sua casa
Lucas Dias/GP1 5 / 11 Crianças carregando água Crianças carregando água
Lucas Dias/GP1 6 / 11 Deficiente indo para casa de parentes por causa da falta d'água Deficiente indo para casa de parentes por causa da falta d'água
Lucas Dias/GP1 7 / 11 Encanação sendo feita no bairro Jacinta Andrade Encanação sendo feita no bairro Jacinta Andrade
Lucas Dias/GP1 8 / 11 Morador indo pegar água Morador indo pegar água
Lucas Dias/GP1 9 / 11 Moradora lavando roupa no meio da rua Moradora lavando roupa no meio da rua
Lucas Dias/GP1 10 / 11 Talão de água chegando nas casas normalmente Talão de água chegando nas casas normalmente
Lucas Dias/GP1 11 / 11 Renato de Melo e Olondeon Renato de Melo e Olondeon

Cerca de 65 cadeirantes reclamam que estão sem abastecimento de água há mais de 20 dias no residencial Jacinta Andrade, localizado na zona Norte de Teresina. Eles foram contemplados com casas adaptáveis e moram no local desde quando foi inaugurado. Segundo eles, a falta d'água acontece constantemente em quase todas as quadras do bairro, prejudicando quem precisa estudar, trabalhar e realizar outras tarefas do cotidiano.

A única forma que os moradores encontram para abastecer baldes e vasilhames é uma torneira que foi disponibilizada por uma vizinha em uma área mais baixa do bairro. O cadeirante Renato de Melo, contou à reportagem do GP1 as dificuldades que enfrenta diariamente por causa do problema.


“A gente levanta 2h00 da manhã pra vir pegar água e quando está chovendo a gente precisa usar guarda-chuva. Aqui nós já estamos há 22 dias sem água e nós enfrentamos uma luta todo santo dia pra buscar água. Essa dona de casa [vizinha] está sensibilizada com a nossa situação e disponibilizou essa torneira, estamos usando um carro de mão e sendo auxiliados por outras pessoas já que temos as nossas limitações”, relatou o cadeirante.

De acordo com os moradores, apesar do não fornecimento do produto na região, as contas são enviadas todos os meses para que sejam pagas e, caso e isso não ocorra, o corte do serviço é realizado. Eles ainda informaram ao GP1 que diversos motivos foram dados pela empresa, afirmando que faltava equipamentos ou que atrasos na obra de uma caixa d’agua estaria comprometendo o abastecimento.

“Minhas contas estão em dia, caso a gente não pague, em 8 dias somos ameaçados de ter o consumo cortado. É uma humilhação, tem muito pai de família que está passando por isso. Uma verdadeira palhaçada”, contou Ewagner Robert, morador do residencial.

Além dos cadeirantes, moradores de outras quadras do bairro relatam que estão enfrentando a mesma situação.

O outro lado

Procurada pela reportagem do GP1, a Agespisa se manisfestou por meio de nota, afirmando que a intermitência no abastecimento das áreas mais altas do Residencial Jacinta Andrade ocorre devido à topografia elevada e que para regularizar o fornecimento, a empresa construiu um reservatório com capacidade para 800 mil litros de água. A obra já está concluída e encontra-se em fase de testes.

Confira a nota na íntegra:

A Agespisa informa que a intermitência no abastecimento das áreas mais altas do Residencial Jacinta Andrade ocorre devido à topografia elevada. Os moradores recebem água todos os dias, mas não o dia todo.

Para regularizar o fornecimento, a empresa construiu um reservatório com capacidade para 800 mil litros de água. A obra já está concluída e encontra-se em fase de testes.

Com recursos da Caixa Econômica Federal e da própria Agespisa, o investimento foi de R$ 850 mil. O reservatório vai garantir que a pressão da água seja estável durante todo o dia, tanto nas regiões altas quanto nas mais baixas do residencial.

A previsão é que comece a funcionar plenamente daqui a duas semanas.

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