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Teresina - Piauí

Suspeita de envolvimento na morte do cabo Valdir presta depoimento

De acordo com a polícia, Ana Célia da Silva Araújo não tem participação direta com o crime.

Ana Célia da Silva Araújo, detida nessa segunda-feira (20) por uma equipe da Delegacia de Homicídios, suspeita de envolvimento na morte do cabo Valdir do Vale, foi liberada na manhã desta terça-feira (21), após prestar depoimento à polícia.

De acordo com o delegado Higgo Martins, da Delegacia de Homicídios, Ana Célia não tem participação direta com o crime. “A questão dela era só um esclarecimento, não tem nada a ver com a morte, diretamente. Era só questão de favorecimento pessoal”, explicou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Higgo MartinsDelegado Higgo Martins

A suspeita é vizinha do ex-rei momo José Ivaldo Firmino de Oliveira Júnior, preso na última sexta-feira (17), também acusado de envolvimento no crime e, segundo a polícia, ela chegou a ajudar José Ivaldo a fazer as malas para tentar fugir. O ex-rei momo é dono da casa onde o veículo Nissan Versa, usado para dar suporte no assalto ao tesoureiro da Ortomed, foi encontrado.

Além de José Ivaldo, estão presos: Juliano Kelson Mourão da Silva, Regifran Marques Santos, José Santos Torres Neto, Wilber de Sousa Silva e Luis José de Oliveira Neto. Uma estagiária da clínica Ortomed, irmã de Juliano, está apreendida. 

Relembre o caso

O policial militar cabo Valdir, foi assassinado a tiros, na última terça-feira (07), na avenida Jóquei Clube, zona leste de Teresina. O PM passava próximo a Clínica Ortomed, quando presenciou dois criminosos tentando realizar um assalto ao tesoureiro do estabelecimento. Ele perseguiu os suspeitos e trocou tiros com os bandidos. Cabo Valdir foi atingido com um tiro na perna e outro no peito. O corpo do policial foi velado na igreja evangélica Assembleia de Deus, no bairro Vale do Gavião e enterrado na cidade de Olho D’Água.

  • Foto: Facebook/Valdir do ValeCabo Valdir Cabo Valdir

Segundo a polícia, Juliano é o autor dos disparos que atingiram o cabo Valdir. Wilber atuou como motorista do carro Versa prateado que deu apoio à dupla que estava na moto. Luis José estava dentro do veículo dando apoio a Wilberson. Regifran atuava clandestinamente como mototaxista. A estagiária da clínica é acusada de ter repassado informações privilegiadas aos assaltantes.

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