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Arraial - Piauí

Avelar Ferreira vira réu na Justiça Federal por desvio de dinheiro

O juiz Pablo Baldivieso recebeu denúncia contra o ex-prefeito de São Raimundo Nonato, Avelar de Castro Ferreira, no dia 24 de outubro.

A Justiça Federal recebeu denúncia contra o ex-prefeito de São Raimundo Nonato, Avelar de Castro Ferreira, acusado de peculato e formação de quadrilha, delitos tipificados no art.1°, Inciso I, do Decreto Lei 201/67 e art. 288 do Código Penal. O recebimento ocorreu em 24 de outubro deste ano pelo juiz Pablo Baldivieso, da Vara Federal de São Raimundo Nonato.

  • Foto: Facebook/Avelar FerreiraAvelar FerreiraAvelar Ferreira

Na mesma ação também figuram como réus Robson Aguiar Barreto, Maria Teresa Paixão Ribeiro Silveira, Antônio de Macedo Silva e Raimundo Custódio de Farias.


O juiz determinou a citação dos acusados para responderem a ação no prazo de 10 dias.

Entenda o caso

A denúncia é decorrente da investigação policial denominada ‘Operação Geleira’ iniciada por meio do Inquérito Policial 37/2009-SR/DPF/PI, relativa aos fatos que envolvem o Município de São Raimundo Nonato, na gestão do ex-prefeito Avelar de Castro Ferreira, entre os anos de 2005 e 2008.

Para o MPF, os denunciados, em associação, promoveram o desvio de recursos públicos, inclusive federais, por meio da aquisição de notas fiscais inidôneas para ‘maquiar’ a prestação de contas do município.

Segundo o Ministério Público, no curso das investigações foi possível identificar que o Município de São Raimundo Nonato utilizou em sua prestação de contas, notas fiscais inidôneas das empresas Comercial Macedo e Filhos Ltda. e RC Farias (Comercial Farias), no valor total de R$ 70.030,09 (setenta mil, trinta reais e nove centavos).

Os denunciados alegaram inépcia da inicial e sustentaram que jamais participaram de qualquer esquema de emissão/aquisição de notas fiscais frias, sendo que as mercadorias compradas pelas secretarias que comandavam foram efetivamente adquiridas e entregues.

Outro lado

Procurado na manhã dessa terça-feira (07), o ex-prefeito não foi localizado para comentar sobre o caso. O GP1 segue aberto para quaisquer esclarecimentos.

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