O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB) afirmou que o governador Wellington Dias (PT) lhe garantiu que não teve participação na eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, acontecimento que trouxe vários desdobramentos no cenário político local, dentre eles, o rompimento do PSDB com o PMDB. De acordo com Firmino, Wellington teria dito sobre episódio na Câmara que 'não pactuava com esse gesto desleal".
- Foto: Lucas Dias/GP1Firmino Filho e Wellington Dias
Em entrevista a imprensa na manhã dessa sexta-feira (24), Firmino relutou em admitir que a conversa com Wellington teve teor político, mas acabou confirmando que ele e o chefe do executivo estadual trataram sobre o assunto que tem sacudido a política em Teresina. “Ele disse que não tinha participação nessa articulação [...], disse claramente que não pactuava com esse gesto desleal”, declarou.
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Firmino afirmou que acredita na palavra de Welington Dias. “Fiquei convencido, é a palavra do governador”, destacou.
O prefeito aproveitou para ressaltar o bom relacionamento com o Wellington, apesar de ambos terem se enfrentado diversas vezes em outros processos eleitorais. “Eu e Wellington nos enfrentamos três vezes e sempre nesses embates tivemos uma postura de respeito em relação um ao outro, de lealdade”, finalizou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Firmino Filho
O desconforto de Firmino teve início depois que a maioria dos vereadores teresinenses optou por antecipar, em um ano, a eleição que definiu a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2019/2020. Isso o deixou bastante irritado ao ponto de exonerar indicados do PMDB que ocupavam cargos na administração de Teresina. O prefeito afirmou que o vereador peemedebista Zé Nito votou a favor da antecipação do pleito com apoio do presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Themístocles Filho.
O presidente da Alepi, reagiu e chamou o prefeito de “ditador e traidor”. Como resposta, Firmino disse que não compreendeu o “descontrole” de Themístocles.
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