Polícia prende hacker que roubava contas bancárias no Piauí

• Foto: Facebook/Kawill WillamesKawill Willames

Na manhã deste sábado (07) policiais da delegacia de Homicídios prenderam um indivíduo identificado como Kawill Williames Menezes Rodrigues, mais conhecido Kawill Rico "Rei das Ligas". Ele é acusado de participar de uma quadrilha formada por hackers, especializada em roubar dinheiro de contas bancárias no Piauí.

De acordo com o delegado Barêtta, titular da delegacia de Homicídios, contra o acusado pesa um mandado de prisão expedido pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). “Nós recebemos uma denúncia anônima informando que ele estava dentro de uma loja de som localizada na Avenida Miguel Rosa. Fomos até o local e conseguimos encontrar ele entrando na loja”, informou o delegado.

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Junto com Kawill foi apreendido um veículo modelo New Beetle, com placa JIF 0003. O acusado foi encaminhado para a sede da Greco, logo no final da manhã. A investigação deve ser conduzida pela delegada Rejane Piauilino.

A operação policial

A Polícia Civil do Estado do Piauí, através da GRECO em conjunto com a Polícia Interestadual (Polinter), e a Polícia Civil do Estado do Ceará, deflagraram nas primeiras horas do dia 23 de novembro a Operação Phishing. O objetivo da ação policial foi combater a ação de hackers e também apurar crimes de furto mediante fraude, por meio da internet, e praticados por uma organização criminosa especializada (hackers). Foram apreendidos computadores, celulares e cartões de créditos, como também alguns veículos, modelo Camaro e Mercedes. Apenas em uma noite, eles chegaram a gastar dez mil reais em na Pink, no Café Del Mar.

Foram cumpridos mandados judiciais em Teresina, Timon-MA e em Fortaleza-CE. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), a organização criminosa também atuava na revenda de veículos em Teresina, oriundos do Ceará e com restrições judiciais, denominados de veículos "picanha".

Phishing

O nome é uma forma de fraude em que o atacante tenta apreender informações (credenciais de login ou informações de conta) por meio de e-mail ou mensagens instantâneas, bem como outros canais de comunicação. Normalmente, a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por contato ou organização conhecida. Os phishers utilizam redes sociais e outras fontes para reunir informações básicas sobre as vítimas.