É cada vez mais comum a criação de grupos no whatsapp com a finalidade de informar aos motoristas a localização de blitzen de trânsito realizadas em Teresina. A ação parece inofensiva, porém pode atrapalhar as operações policiais e coloca em risco a própria sociedade.
O GP1 recebeu de uma pessoa, que preferiu não se identificar, um print de um grupo que se intitula “Blit’Z e Transito-THE” no qual alguns usuários do aplicativo informam sobre algumas blitzen que possivelmente estavam acontecendo no bairro Esplanada, zona sul da capital e na avenida dos Ipês, zona sudeste.
- Foto: DivulgaçãoUsuários trocando informações sobre as operações no whatsapp
Segundo o comandante da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Ciptran), major Iran Moura, as autoridades de trânsito estão ciente dos grupos existentes e a delegacia de crimes já investiga alguns casos. “A nossa técnica utilizada hoje para tentar combater a ação desses grupos é de não divulgar previamente os locais das blitzen no site como era feito anteriormente. Nossa blitz é relâmpago, fazemos uma hora e meia em um local, depois a gente desmonta e monta em outro local novamente”, explica o major.
- Foto: Foto: Lucas Dias / GP1Major Iran Moura
Em um site na internet chamado “busca grupos” é possível entrar através de convite em grupos de informação de blitz das principais cidades do país. Divulgar blitz pode ser considerado crime de atentado contra serviço de utilidade pública com pena prevista de 1 a 5 anos de prisão.
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