Uma sessão solene na Câmara de Vereadores da cidade de Valença do Piauí, terminou com uma discussão entre o presidente da casa e um vereador da oposição. O fato ocorreu na sexta-feira (20) por volta das 20h20 após a prefeita do município, Ceiça Dias (PTC), ler uma mensagem sobre as atividades anuais do poder executivo da cidade.
Em entrevista ao GP1, o presidente da câmara Raimundo Nonato (PSDB), disse acreditar que o vereador da oposição Rubens Alencar (PMDB) começou a discussão para tumultuar a sessão, segundo ele, um aviso foi dado aos vereadores que após a leitura da mensagem da prefeita do município, ninguém mais falaria a não ser o próprio presidente.
“Eu segui o regimento da casa. Ali não era nem sessão ordinária e nem extraordinária. No ato do andamento da sessão eu expliquei aos presentes que ali era um ato exclusivamente da prefeita e do presidente da câmara agradecendo a presença de todos no final. Quando eu comecei a falar, ele se alterou no microfone falando e eu já estava dando encerramento à sessão. Eu tentei explicar a situação e a fala dele foi cortada por alguém que estava na mesa”, contou o presidente.
Ainda de acordo com Raimundo Nonato o vereador Rubens Alencar chega atrasado nas sessões e que já é a segunda vez que gera tumulto na Câmara.
“O povo tem que observar o comportamento dele [Rubens Alencar], afinal ele é um representante do povo, ele tem que procurar ter uma postura, ser uma pessoa educada e respeitar as orientações do presidente. Eu sou uma autoridade naquele momento” afirmou o presidente.
O outro lado
Procurado pela reportagem do GP1 o vereador Rubens Alencar (PMDB) comentou que o presidente da câmara de vereadores agiu de forma autoritária e considerou o ato agressivo e vergonhoso.
“Eles encheram a Câmara com funcionários dos cargos de confiança para intimar a oposição, ele combinaram, assim que ela terminou de ler a mensagem o presidente [Raimundo Nonato] cortou a palavra de todos tanto da oposição como da situação, para não se manifestar a respeito da mensagem. E eu protestei e ele simplesmente me cortou. Eu iria fazer uma crítica a prefeita, que apresentou uma semana atrás um projeto copiado de outra cidade do sul do Brasil” contou o vereador.
O vereador pretendia ainda questionar a prefeita sobre o piso do professores e sobre o calendários de pagamento dos servidores municipais. Segundo ele o ato do presidente foi uma a agressão a democracia.
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