O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barras – Sindeserm, juntamente com a Federação dos Sindicatos dos Servidores e Funcionários Públicos das Câmaras de Vereadores, Fundações, Autarquias e Prefeituras Municipais do Estado do Piauí - Fesspmepi, ajuizaram ação civil pública, com pedido de liminar, requerendo o bloqueio de R$ 2.820.822,72 (dois milhões, oitocentos e vinte mil, oitocentos e vinte e dois reais e setenta e dois centavos) como forma de garantir o pagamento dos meses de outubro, novembro, dezembro e 13° salário de todos os servidores do município.
Segundo o sindicato, o prefeito Edilson Sérvulo de Sousa, o conhecido “Capote”, tem levado o município a total desordem das finanças “o que tem levado os servidores a não honrarem os compromissos; em deixarem de garantir os direitos básicos que seus filhos devem ter e em submeterem-se a situações constrangedoras/vexatórias de ver os seus nomes inscritos em órgãos de proteção ao credito”.
- Foto: Facebook/Edilson Capote Edilson Capote
Segundo a ação, as provas anexadas denotam que o município vem atrasando os salários dos servidores e que não há nenhuma segurança de que os salários referentes ao meses de outubro, novembro, dezembro e 13° salários serão pagos, no período correto.
De acordo com a petição inicial, a não reeleição de Capote tem gerado insegurança entre os servidores do município, uma vez que é prática corriqueira, diante da derrota, uma total falta de responsabilidade do gestor.
“No atual cenário político de Barras, a situação só tende a piorar, pois não há, daqui pra frente, expectativa nenhuma de cumprimento por parte do município de honrar o pagamento dos salários dos servidores e, muito menos, em repassar as instituições financeira os valores referentes a empréstimos já descontados, diretamente, na folha de pagamento. O 13° então, tornou-se sonho impossível!!”, alega o sindicato.
A ação foi ajuizada em 04 de novembro de 2016 na Comarca de Barras.
Outro lado
Procurado pelo GP1 na manhã desta quarta-feira (09), o prefeito não foi localizado para comentar o caso.
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