O caso ocorrido com o deputado federal Marcelo Castro no aeroporto Petrônio Portella, em Teresina, na última segunda-feira (17), teve repercussão nacional. Marcelo foi hostilizado por militantes da CUT no momento que embarcava para Brasília. Nesta terça-feira (16), o site da Veja repercutiu o caso e afirmou que o parlamentar agrediu um manifestante. Ao ser questionado pelo site, o deputado disse ter agido “instintivamente”.
“Ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) foi hostilizado por militantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) na entrada do aeroporto Petrônio Portella, em Teresina, na tarde de ontem. Chamado de “bandido” e “golpista” e rodeado pelos manifestantes, que protestavam contra as reformas previdenciária e trabalhista em tramitação no Congresso, Castro reagiu e chutou uma militante”, diz um trecho da matéria.
- Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
Procurado pela Veja, o deputado se defendeu. “Fui auxiliado por um assessor, atravessei e dei as costas pra eles, que me empurraram e me deram com um dos cartazes na cabeça. Então instintivamente, automaticamente, impulsivamente, me virei para confrontar com a pessoa, para dar um chute, mas quando me preparei para dar o chute veio a conscientização da situação. Vi que, como deputado federal, não podia fazer aquilo. Então saiu um ‘meio chute’, Tomei consciência e refreei. Homem público não pode fazer isso”, afirmou o deputado.
Entenda o caso
Manifestantes com camisas da Central Única dos Trabalhadores cercaram o deputado Marcelo Castro, no Aeroporto Senador Petrônio Portella, nessa segunda-feira (15) quando embarcava para Brasília. Marcelo foi chamado de "golpista" e "traidor", por ter votado a favor da reforma trabalhista.
Ver todos os comentários | 0 |