Um tripulante da companhia Avianca que estava em uma rota próxima ao voo da Chapecoense diz ter ouvido o diálogo entre o piloto da aeronave da LaMia e a torre de controle do aeroporto colombiano de Rionegro, perto de Medellín, onde o avião deveria pousar.
De acordo com informações do GE, inicialmente, o piloto relatou que a tripulação do voo da Lamia pediu prioridade de pouso do Aeroporto Rio Negro por conta de problemas de combustível. “Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível”, teria dito o piloto da Lamia.
- Foto: Twitter/Departamento de Polícia de AntioquiaEquipes já retiraram os corpos do local
O aeroporto teria negado a permissão por conta de outro voo da VivaColômbia, por isso, o comandante do voo da Chapecoense decretou emergência. Enquanto a controladora, segundo o piloto da Avinca, indicou que seu voo pousasse na pista 1, a tripulação do voo da Chapecoense confirmou a pane elétrica e decretou situação de emergência.
“Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica”, disse o piloto que estava no voo com o time da Chapecoense. Depois desse relato, a torre de controle perdeu o contato com o avião.
Esse trágico acidente resultou na morte de 71 pessoas. O voo levava o time da Chapecoense, jornalistas e convidados para o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (30), contra o Atlético Nacional, em Medellín.
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