Nesta terça-feira (21), o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve o pedido de habeas corpus negado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Cunha está preso desde outubro de 2016 em Curitiba.
A defesa de Cunha entrou com o pedido de liberdade no processo da Operação Lava Jato, onde ele é réu acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Cunha é suspeito de receber pelo menos 1,5 milhão de dólares em contas na Suíça para facilitar a compra de um campo de petróleo pela Petrobras, em Benin, na África.
- Foto: Rodrigo Félix Leal/Futura Press/Estadão ConteúdoEduardo Cunha
De acordo com o G1, os ministros do STJ consideraram que os indícios de crime atribuídos a Cunha justificam que o peemedebista permaneça preso.
O ministro Felix Fischer, relator do processo, decidiu pela manutenção da prisão e disse que enquanto o dinheiro supostamente desviado não for completamente rastreado, há risco de que os recursos sejam "dissipados", o que inviabilizaria a recuperação do dinheiro. Os outros quatro ministros da Quinta Turma também foram favoráveis a continuação de Cunha na prisão.
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