A polícia realizou, na noite desta quinta-feira (07), a reconstituição do acidente que matou os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior, integrantes do Coletivo Salve Rainha. A colisão entre um Corolla e um Fusca aconteceu, no domingo (27), na Avenida Miguel Rosa.
Equipes da Perícia Criminal da Polícia Civil, policiais do 1º Batalhão da PM, Strans e da cavalaria participaram da reconstituição que começou por volta das 22h30 e terminou às 23h45.
Rawlinson destacou que "aquele valor [de 160 km] nós estamos descartando, ali é algo puramente não cientifico, ali onde o velocimetro trava, não tem relação com a velocidade. O que estamos explicando, é que no momento da colisão o ponteiro interage, mas fica aleatoriamente em qualquer lugar. Mas onde ele interagiu pela primeira vez, pode ser marcação, que não é 160, é outro valor que estamos tentando calcular pra saber realemente o mais próximo possível", finalizou.
O acidente
No dia 27 de junho, o veículo onde estavam os irmãos Bruno Queiroz e Francisco da Chagas Júnior e o jornalista Jader Damasceno foi atingido por um Corolla, conduzido por Moaci Moura Júnior.
Moaci foi encaminhado à Central de Flagrantes de Teresina, mas no dia seguinte foi liberado após audiência de custódia e a determinação do pagamento de fiança no valor de R$ 7.040,00.
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Equipes da Perícia Criminal da Polícia Civil, policiais do 1º Batalhão da PM, Strans e da cavalaria participaram da reconstituição que começou por volta das 22h30 e terminou às 23h45.
Imagem: Lucas Dias/GP1Polícia faz reconstituição do acidente que matou os irmãos Bruno Queiroz e Francisco Júnior
Antes de começar a reconstituição, o diretor da Polícia Científica, Antônio Nunes, contou como seria feito o trabalho: "O pessoal vai passar em dois Corollas grandes, um que é um pouco mais antigo, branco e outro que é um pouco mais novo, preto, que é a mesma cor do suposto que causou o acidente. Vão passar também com o Fusca, estão medindo antes certos pontos, vão medir velocidades e depois pegar essas imagens e comparar com as imagens da câmera, pois são capazes e dizer as velocidades que passaram aqui, além disso estão vendo os ciclos de piscagem dos semáforos pra comparar com os ciclos que tem no vídeo, tem um software que a gente tem que ele consegue aumentar muito pra analisar os pixels e com base nisso pode ser que a gente consiga até estabelecer naquele momento se estaria aberto ou não para A ou B, que é outro ponto importante", explicou.Imagem: Lucas Dias/GP1Antonio Nunes
Rawlinson Ibiapina, perito criminal, também falou sobre o método utilizado na reconstituição: "A gente tá fazendo um trabalho paralelo, na Universidade Federal do Piauí, no departamento de Física com apoio dos professores, mestres, doutores, pra tentar fazer uma análise minuciosa na supérfice do material, nós fomos ao local em que o veículo estava em repouso, na sede do Detran, na Pedra Mole, nós coletamos o velocímetro, levamos para a universidade, removemos a película e estamos analisando num aparelho pra tentar entender qual foi a real interação que o ponteiro pode ter feito com ele, é uma marca que fica microscopicamente latente e com essa marca a gente pode atestar qual é o valor da velocidade naquele ponto e comparar com os valores que a gente ta tentando levantar aqui hoje", declarou.Imagem: Lucas Dias/GP1Rawlinson Ibiapina
Antônio Nunes disse ainda que o prazo para concluir o laudo é de 10 dias "podendo ser prorrogado por até 30 dias, às vezes até mais se houver motivo pra isso, mas a gente tá tentando não precisar usar todo esse prazo, a gente pretende dar esse laudo o mair rápido possível". Ele também explicou que ainda não é possível determinar a velocidade exata do Corolla, e nem qual dos carros atravessou no sinal vermelho, a reconstituição de hoje visa elucidar exatamente estas questões.Rawlinson destacou que "aquele valor [de 160 km] nós estamos descartando, ali é algo puramente não cientifico, ali onde o velocimetro trava, não tem relação com a velocidade. O que estamos explicando, é que no momento da colisão o ponteiro interage, mas fica aleatoriamente em qualquer lugar. Mas onde ele interagiu pela primeira vez, pode ser marcação, que não é 160, é outro valor que estamos tentando calcular pra saber realemente o mais próximo possível", finalizou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Fusca utilizado na reconstituição
Imagem: Lucas Dias/GP1Corolla e fusca utilizados na reconstituição
Imagem: Lucas Dias/GP1Policiais que participaram da reconstituição
Imagem: Lucas Dias/GP1Policial dirige carro usado na reconstituição
Imagem: Lucas Dias/GP1Polícia faz reconstituição do acidente que matou dois membros do Salve Rainha na Miguel Rosa
O acidente
No dia 27 de junho, o veículo onde estavam os irmãos Bruno Queiroz e Francisco da Chagas Júnior e o jornalista Jader Damasceno foi atingido por um Corolla, conduzido por Moaci Moura Júnior.
Imagem: DivulgaçãoVeículo que os jovens estavam ficou destruído
Moaci Moura Júnior, estava em estado de embriaguez, como comprovou o laudo médico, e pode ter atravessado o sinal vermelho, como contou uma testemunha, colidindo no carro dos irmãos. O jornalista Jader Damasceno também estava no Fusca, ele ficou gravemente ferido, mas já apresenta melhoras. Ele permanece internado no Hospital São Marcos. Um vídeo mostra o momento da colisão.Moaci foi encaminhado à Central de Flagrantes de Teresina, mas no dia seguinte foi liberado após audiência de custódia e a determinação do pagamento de fiança no valor de R$ 7.040,00.
Imagem: Divulgação/Facebook Moaci Moura
Bruno morreu na hora, já seu irmão, Francisco Júnior, chegou a ficar internado no HUT, mas dois dias depois do acidente a equipe médica confirmou a morte cerebral do jovem. O pai de Júnior autorizou a doação dos órgãos. Imagem: DivulgaçãoBruno Queiroz, Francisco das Chagas Júnior e Jader Damasceno
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Reconstituição do acidente que matou irmãos
Caminho percorrido pelo Fusca
Assista ao vídeo do acidente
Vídeo mostra acidente com integrantes do Salve Rainha em Teresina
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