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Teresina - Piauí

Polícia Civil prende o 'Palestino' na zona Norte de Teresina

Samuel Ali Silva Haroon, de 20 anos, se diz ser filho de diplomata do Paquistão e pichou toda a Universidade de Brasília.

Conhecido por toda Teresina, o misterioso “Palestino” foi preso na manhã desta sexta-feira (10), na própria residência situada no bairro Real Copagre, na zona norte da Capital. A prisão foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE).

Conforme informações do delegado da Depre, Menandro Pedro, o nome do criminoso é Samuel Ali Silva Haroon, de 20 anos, natural de Brasília e conhecido em todo o Brasil, inclusive, pichou a Universidade de Brasília (UNB) toda. O acusado informou à polícia que ele é filho de um diplomata do Paquistão.


  • Foto: Lucas Dias/ GP1PalestinoPalestino

O mandado de prisão contra ele foi expedido pelo juiz da Central de Inquéritos, por apologia ao uso de drogas. “Nós recebemos uma determinação do secretário de Segurança Pública [Fábio Abreu], onde muitas pessoas estavam reclamando e denunciando e nós aqui da Depre conseguimos com a Central de Inquéritos uma prisão temporária de cinco dias por apologia às drogas. Esse rapaz vivia postando nas redes sociais fumando maconha, em uma das fotos por exemplo, é uma falta de respeito ao Poder Eleitoral, ele postou uma foto colocando maconha em um título eleitoral para fumar”, afirmou.

Em relação ao crime de pichação, o delegado explica que as vítimas precisam registrar boletim de ocorrência. “Ele causou danos a várias pessoas no Piauí e no Brasil, porque ele pichou vários bens por falta de respeito à sociedade piauiense e brasileira. Cada pichação causa um dano, então as vítimas têm que registrar ocorrência, e essas ocorrências podem ser feito um termo circunstanciado e encaminhado para o juizado, para que cada pichação dele, ele seja penalizado, conforme com o que a lei realmente diz”, destacou.

  • Foto: Lucas Dias/ GP1Depre prende o PalestinoDepre prende o Palestino

O delegado complementou que ele está sendo interrogado pelo delegado Talles e que depois será conduzido para um presídio, no qual não será revelado o nome, por questões de segurança. A prisão pode ser prorrogada por mais cinco dias. A polícia agora investiga se há outras pessoas envolvidas. Vários objetos da prática delituosa de pichação foram apreendidos com o acusado.

  • Foto: Lucas Dias/ GP1Objetos apreendidosObjetos apreendidos

Entenda

Conforme o Código Penal, quem fizer publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime, pode pegar de três a seis meses ou multa. Já de acordo com a Lei 11.343/06, quem induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga, pode pegar de um a três ano de detenção.

Em relação a crime de pichação, a Lei nº 9.605/98 diz que ‘pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano é crime e pode acarretar pena de três meses a um ano de cadeia e multa’.

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