O presidente Jair Bolsonaro evitou falar nesta terça-feira, 30, sobre a morte de 57 pessoas no Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT), no sudoeste do Pará. As mortes, causadas por uma briga entre facções, aconteceram nesta segunda.
Questionado nesta manhã sobre o caso, Bolsonaro afirmou: "pergunta para as vítimas dos que morreram lá o que elas acham. Depois eu falo com vocês".
A maioria dos mortos de segunda-feira foi vítima de asfixia depois que a cela onde eles estavam ter sido incendiada. Dezesseis foram decapitados. Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), dois agentes prisionais chegaram ser feitos reféns e foram liberados. No início da tarde o motim havia sido encerrado.
O caso de Altamira é o maior do País desde os 111 mortos no Carandiru, em São Paulo, em 1992. É o quinto episódio de chacina prisional de grandes proporções desde 2017, quando casos desse tipo passaram a ser disseminados como elemento da disputa de território nas prisões e fora delas por parte de facções criminosas.
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