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Ordem para rebelião no AM partiu de presídio de segurança máxima

Rebelião deixou 56 detentos com Complexo Anísio Jobim.

  • Foto: Divulgação/SeapComplexo Anísio JobimComplexo Anísio Jobim

A ordem para a rebelião que matou 56 detentos no Complexo Anísio Jobim, em Manaus (AM), na semana passada foi dada no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), de acordo com as autoridades federais e estaduais.

No presídio de MS estão encarcerados os chefes da facção criminosa que controla o tráfico de drogas na região Norte do Brasil. O principal deles aparece em imagens obtidas pela Polícia Federal (PF). De acordo com informações do G1, o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, de 44 anos, é conhecido como Zé Roberto da Compensa.


Zé Roberto foi preso em 2015 na Operação La Muralla, com mais 16 chefes da facção. Eles foram mandados para presídios federais fora do Amazonas, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em que deveriam ficar em isolamento. Mesmo presos, os chefes passaram a ter direito a visitas.

Segundo as autoridades, a ordem da rebelião em Manaus foi executada por bandidos do terceiro escalão da quadrilha, para a matança de presos da facção rival, que estaria em disputa com a quadrilha pelo controle do tráfico de drogas na região norte do país.

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