Thais Monait Meris de Oliveira se entregou, nesta quarta-feira (7) à polícia. Ela é acusada de ter tido participação direta no assassinato do cabo do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos, na noite de terça-feira (6), no bairro Saci, zona sul de Teresina.
Ela procurou um policial militar que levou a jovem para a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). Em entrevista ao GP1 na manhã de hoje (8), o relações públicas da Polícia Militar do Piauí, tenente-coronel John Feitosa afirmou que “agora todos que participaram direto e indiretamente do crime estão presos”.
Investigação
A polícia acredita que Flávio Willames, que foi preso na tarde de ontem (7), teria um envolvimento com Thais Monait, que tinha o papel de informar o momento que Claudemir de Sousa sairia da academia, para então eles executarem o crime. "Ela negou participação no delito, mas disse que ingeriu bebida alcóolica com um dos envolvidos, que é o Francisco Luan. A participação [dela] no delito seria simplesmente prestar informação do momento da saída do policial [da academia]", declarou o delegado do Greco, Genival Vilela.
- Foto: Divulgação/PMThais Monait Meris de Oliveira
O crime
Claudemir Sousa foi executado com vários tiros na noite desta terça-feira (6), no bairro Saci. Os bandidos não levaram nada dele, o que logo fez surgir a hipótese de ser execução. O corpo da vítima foi velado na Paróquia Militar de São Sebastião e enterrado no cemitério Jardim da Ressurreição.
Horas após o assassinato, cinco pessoas foram presas acusadas de terem arquitetado e executado o crime, dentre essas, um funcionário da Infraero, que as primeiras investigações indicam que foi o mandate do assassinato, e também um taxista, que foi o responsável por agenciar quatro homens para matar o policial militar. Na tarde ontem (7), foi preso Flávio Willames, que havia saído há dois meses do Complexo de Pedrinhas, em São Luís-MA.
- Foto: Instagram/Claudemir SousaClaudemir Sousa
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