O GP1 recebeu denúncia de moradores do bairro Ilhotas acerca da obra do viaduto que dará acesso a ponte Wall Ferraz e que será duplicada. Mais de 40 famílias serão desapropriadas do local e não sabem para onde serão deslocadas.
As obras que envolvem a nova ponte Wall Ferraz estão causando desconforto aos populares que deverão ser transferidos do local. De acordo com dona Maria Lúcia Gomes, autônoma que mora há 40 anos na Avenida Ferroviária, uma equipe da SDU Sul foi ao bairro no início das obras. “A prefeitura passou aqui no ano passado, mediram nossas casas e fizeram cadastros, e nunca mais nos deram resposta”, relatou.
Para os moradores as obras estão afetando também o meio ambiente, além disso, a maioria deles sobrevive de recursos retirados do local. “Cai direto lixo aí no rio [Poty], e também foram derrubados tantos ‘pés’ de mangas, esses que existiam aí há mais de sessentas anos, e as pessoas catavam o fruto para vender”, destacou a moradora Luana Fabrícia.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a Prefeitura de Teresina, e através da Coordenação de Habitação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), informou, por meio de nota, que “com relação à desapropriação dos moradores do entorno da obra da Ponte Wall Ferraz (Vila Ferroviária), a Supervisão de Habitação lotada na SDU Sul está à frente do processo de conversação e negociação com as famílias há cerca de um mês. Até o momento, cerca de 11 delas já foram encaminhadas e outras estão em agendamento”, diz nota.
Ainda de acordo com a SEMDUH, “durante a negociação, a equipe de assistente social informa à família as duas possibilidades: indenização do bem (e nesse caso a família recebe o valor da indenização e busca nova moradia) ou encaminhamento para algum residencial do programa citado (e nesse caso, como todos os demais beneficiados e seguindo as regras do programa, pagarão valor mínimo de cerca de R$ 50,00 por mês, participando de todo o processo de acesso ao programa, como as demais pessoas). A escolha da destinação dessas famílias é facultada a elas mesmas”.
Confira a nota na íntegra
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), por meio da Coordenação de Habitação, informa que em relação à desapropriação dos moradores do entorno da obra da Ponte Wall Ferraz (Vila Ferroviária), a Supervisão de Habitação lotada na SDU Sul está à frente do processo de conversação e negociação com as famílias há cerca de um mês. Até o momento, cerca de 11 delas já foram encaminhadas e outras estão em agendamento.
A SEMDUH reitera a seguinte informação: as famílias DEVEM desapropriar a área para a execução das obras, mas, NÃO são obrigadas a aderirem ao Programa Minha Casa Minha Vida.
Durante a negociação, a equipe de assistente social informa à família as duas possibilidades: indenização do bem (e nesse caso a família recebe o valor da indenização e busca nova moradia) ou encaminhamento para algum residencial do programa citado (e nesse caso, como todos os demais beneficiados e seguindo as regras do programa, pagarão valor mínimo de cerca de R$ 50,00 por mês, participando de todo o processo de acesso ao programa, como as demais pessoas). A escolha da destinação dessas famílias é facultada a elas mesmas.
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As obras que envolvem a nova ponte Wall Ferraz estão causando desconforto aos populares que deverão ser transferidos do local. De acordo com dona Maria Lúcia Gomes, autônoma que mora há 40 anos na Avenida Ferroviária, uma equipe da SDU Sul foi ao bairro no início das obras. “A prefeitura passou aqui no ano passado, mediram nossas casas e fizeram cadastros, e nunca mais nos deram resposta”, relatou.
Imagem: Renayra de Sá/GP1Dona Maria Lucia
Ainda segundo dona Maria Lúcia, há especulações de que as famílias serão transferidas para apartamentos no loteamento Jacinta Andrade, que ainda deverão ser quitados. “Nós, provavelmente, iremos para o Jacinta, e ainda disseram que nós teremos que pagar para morar nesses lugares. Eu não pago para morar aqui, essa casa já é minha”, afirmou. Para os moradores as obras estão afetando também o meio ambiente, além disso, a maioria deles sobrevive de recursos retirados do local. “Cai direto lixo aí no rio [Poty], e também foram derrubados tantos ‘pés’ de mangas, esses que existiam aí há mais de sessentas anos, e as pessoas catavam o fruto para vender”, destacou a moradora Luana Fabrícia.
Imagem: Renayra de Sá/GP1Moradores da Avenida Ferroviária no bairro Ilhotas
Imagem: Renayra de Sá/GP1Obras do viaduto da Ponte Wall Ferraz
Imagem: Renayra de Sá/GP1Obras do viaduto da Ponte Wall Ferraz
Imagem: Renayra de Sá/GP1Obras do viaduto da Ponte Wall Ferraz
Imagem: Renayra de Sá/GP1Mangueiras que foram derrubadas.
Imagem: Renayra de Sá/GP1Obras do viaduto da Ponte Wall Ferraz
Imagem: Renayra de Sá/GP1Obras do viaduto da Ponte Wall Ferraz
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a Prefeitura de Teresina, e através da Coordenação de Habitação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), informou, por meio de nota, que “com relação à desapropriação dos moradores do entorno da obra da Ponte Wall Ferraz (Vila Ferroviária), a Supervisão de Habitação lotada na SDU Sul está à frente do processo de conversação e negociação com as famílias há cerca de um mês. Até o momento, cerca de 11 delas já foram encaminhadas e outras estão em agendamento”, diz nota.
Ainda de acordo com a SEMDUH, “durante a negociação, a equipe de assistente social informa à família as duas possibilidades: indenização do bem (e nesse caso a família recebe o valor da indenização e busca nova moradia) ou encaminhamento para algum residencial do programa citado (e nesse caso, como todos os demais beneficiados e seguindo as regras do programa, pagarão valor mínimo de cerca de R$ 50,00 por mês, participando de todo o processo de acesso ao programa, como as demais pessoas). A escolha da destinação dessas famílias é facultada a elas mesmas”.
Confira a nota na íntegra
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), por meio da Coordenação de Habitação, informa que em relação à desapropriação dos moradores do entorno da obra da Ponte Wall Ferraz (Vila Ferroviária), a Supervisão de Habitação lotada na SDU Sul está à frente do processo de conversação e negociação com as famílias há cerca de um mês. Até o momento, cerca de 11 delas já foram encaminhadas e outras estão em agendamento.
A SEMDUH reitera a seguinte informação: as famílias DEVEM desapropriar a área para a execução das obras, mas, NÃO são obrigadas a aderirem ao Programa Minha Casa Minha Vida.
Durante a negociação, a equipe de assistente social informa à família as duas possibilidades: indenização do bem (e nesse caso a família recebe o valor da indenização e busca nova moradia) ou encaminhamento para algum residencial do programa citado (e nesse caso, como todos os demais beneficiados e seguindo as regras do programa, pagarão valor mínimo de cerca de R$ 50,00 por mês, participando de todo o processo de acesso ao programa, como as demais pessoas). A escolha da destinação dessas famílias é facultada a elas mesmas.
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