Trinta dias após a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde evitou fazer projeções sobre o avanço da doença no País. Em coletiva nesta quinta-feira, 26, o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, afirmou que não serão divulgadas previsões de contágio e de óbitos.
A expectativa da Ministério, contudo, é de que o Brasil não terá nível equiparado de mortes como as da Itália, país com o maior número de baixas até então e que está perto de ultrapassar a China no número de casos de infectados, com mais de 80 mil registrados. “Esperamos não ter crescimento abrupto (da curva de infecção) como a Itália”, disse.
Gabbardo informou ainda que o governo trabalha com uma expectativa de aumento de casos diários em 33% em relação ao dia anterior. Ele enfatizou que o País tem ficado abaixo dessa porcentagem.
O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira destacou, entretanto, que o Brasil ainda está no início da sua epidemia. “Estamos tentando transformar nossa montanha em um morrinho, mas vamos continuar tendo que escalar ela”, afirmou se referindo a curva de infecção do País. Ele também opinou ser cedo para avaliar a eficácia de medidas tomadas pelo governo e pelos Estados, como as orientações de isolamento social.
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