Em entrevista ao GP1 nesta quinta-feira (7), o coordenador do Grupo de Apoio Operacional (GAO), Joatan Gonçalves, informou que a investigação do crime contra a travesti Mikaela apontou características homofóbicas. No dia 2 de fevereiro, a vítima foi alvejada com um tiro no rosto no bairro Ilhotas.
O crime foi registrado no 6º Distrito Policial como tentativa de homicídio e somente após o relato da vítima é que as investigações chegaram a apontar características homofóbicas. Um adolescente de 12 anos e um adulto que não teve o nome revelado estão envolvidos no crime.
- Foto: Brunno Suênio/GP1Joatan Gonçalves
“Quando ocorreu o fato, o crime foi registrado como tentativa de homicídio e depois que eu consegui o depoimento da vítima, ela fala em questões homofóbicas. Ela escutou alguém falando ‘atira nesse viado’(sic)”, informou Joatan para reportagem do GP1.
Após ser encontrada, a vítima ficou internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e passou por um procedimento cirúrgico no dia 6 de fevereiro para a retirada do olho esquerdo, onde o disparo atingiu.
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