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Teresina - Piauí

Greve dos motoristas de ônibus inicia e afeta usuários em Teresina

A categoria concordou em iniciar o movimento paredista diante da falta de reajuste salarial no valor de 8,5%, além de outras demandas, como aumento da frota, por exemplo.

Helio Alef/GP1 1 / 11 Ônibus na garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresina Ônibus na garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresina
Hélio Alef/GP1 2 / 11 Terminal do Itararé Terminal do Itararé
Hélio Alef/GP1 3 / 11 Terminal do Itararé com pouca movimentação de passageiros Terminal do Itararé com pouca movimentação de passageiros
Hélio Alef/GP1 4 / 11 Trânsito na avenida principal do Dirceu Trânsito na avenida principal do Dirceu
Hélio Alef/GP1 5 / 11 Avenida principal do Dirceu Avenida principal do Dirceu
Helio Alef/GP1 6 / 11 Usuários na parada de ônibus na zona sudeste de Teresina Usuários na parada de ônibus na zona sudeste de Teresina
Helio Alef/GP1 7 / 11 Ônibus saindo da garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresna Ônibus saindo da garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresna
Helio Alef/GP1 8 / 11 Ônibus na garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresina Ônibus na garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresina
Helio Alef/GP1 9 / 11 Garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresina Garagem da Emtracol na zona sudeste de Teresina
Helio Alef/GP1 10 / 11 Elisângela Clara Elisângela Clara
Helio Alef/GP1 11 / 11 Francisca Bernardina Francisca Bernardina

Começou à meia-noite desta segunda-feira (04), a greve por tempo indeterminado dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina. Apenas 30% da frota está rodando na cidade.

Nas paradas de ônibus da Capital é possível observar uma grande quantidade de pessoas aguardando para fazer o uso do transporte público. Muitos usuários foram para os terminais de integração, mas ao chegarem lá foram avisados que os ônibus iriam fazer a antiga rota e não iriam passar pelos terminais.


Dona Francisca Bernardina reclamou que está no Terminal do Itararé, na zona sudeste de Teresina desde 6h da manhã. "Eu estou tentado ir para o trabalho. Estou aqui desde 6h e só agora o fiscal disse que 30% dos ônibus vão rodar, mas nas paradas de ônibus e não nos terminais. Corre ainda o risco de eu nem pegar porque eles vem lotados. Eu acho isso um absurdo porque é o passageiro que paga o preço. Não temos culpa dos empresários não pagarem o funcionários. O certo seria a gente andar de graça durante a greve e eles resolveriam rápido essa situação. Eu não tenho condições de pagar a passagem em dinheiro porque meu crédito é no cartão. Agora tenho que esperar um ônibus que aceite cartão para ir trabalhar", disse.

A secretária de Medicina do Trabalho do Sintetro, Maria da Luz, informou que os ônibus não estão passando pelos terminais devido a uma imposição da Strans. "Nós viemos para cá para acompanhar a saída dos carros. Está correndo tudo bem por aqui, todo mundo está saindo tranquilo. Só demorou porque a Strans ligou dizendo que os carros deveriam sair direto para o centro, sem passar nos terminais, então a dificuldade está sendo essa. Eles saem da garagem, não passam pelos terminais e vão direto para o centro. Houve um atraso, os carros deveriam ter saído 7h, mas só estão saindo agora às 8h", disse.

Elisângela Clara disse ao GP1 que só ficou sabendo da greve hoje. "Estou esperando aqui na principal do Dirceu para ir trabalhar na Barão de Gurgueia. Eu não sabia da greve, fiquei sabendo agora. Vou ter que esperar uma van para ver se consigo chegar a tempo", afirmou.

Reivindicação

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Fernando Feijão, a greve foi deflagrada devido à falta de acordo com os empresários do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), que afirmaram não poder arcar com as despesas de um reajuste salarial para a categoria devido a uma dívida da Prefeitura de Teresina com o Setut, avaliada em aproximadamente R$ 13 milhões.

A proposta do Setut é que haja um reajuste de 4%, mas categoria reivindica um aumento de 8,5%, além de outras demandas, como aumento da frota, por exemplo.

Transportes alternativos

Para tentar diminuir os danos causados pela greve, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) realizou o cadastro de ônibus e vans para atender os usuários dos transportes públicos. A tarifa vai ser a mesma para esses transportes alternativos, R$ 3,85 a inteira e R$ 1,28 a tarifa estudantil.

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