O deputado Francisco Limma (PT) afirmou nesta segunda-feira (20) que é normal a tensão e a troca de farpas entre aliados referente ao impasse envolvendo as indicações de diretores dos hospitais regionais do Estado.
O atrito começou porque circulou a informação que o governador teria mudado o critério para escolha de diretores dos hospitais regionais do Estado. Foi falado a princípio, que a quantidade de votos de cada parlamentar pesaria de maneira prioritária no momento das indicações, além claro, da fidelidade a Wellington Dias. Porém, nos últimos dias isso teria mudado, pois o governador estaria focando na indicação de nomes técnicos.
- Foto: Lucas Dias/GP1Francisco Limma
O deputado B. Sá Filho (PP) já fez várias críticas alegando que essa mudança de critérios beneficiaria o deputado Assis Carvalho (PT). Já Júlio Arcoverde (PP) manifestou que todos os partidos possuem nomes técnicos e que não pode ser beneficiado apenas um partido. Membros do MDB também não estão satisfeitos.
Francisco Limma considera natural essas tensões sobre as indicações. “Essa tensão a gente encara como normal, toda vez é assim, sempre que vão definir esses cargos vão tensionando, pela forma como aconteceu essa eleição. Tem pessoas que são da base, mas lá nos municípios, tivemos lideranças que não votaram no governador e como um dos critérios do governador era ter votado nele, às vezes não conseguimos objetivar isso, mas isso é natural”, destacou.
Ao todo, 34 hospitais estão hoje sob a responsabilidade do Piauí e destes, apenas o HGV já tem um nome definido que é o do médico Gilberto Albuquerque que esteve por mais de 11 anos à frente do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Retorno de Fábio Novo para a Secult
Sobre a possibilidade de Fábio Novo (PT) assumir a Secretaria da Cultura do Piauí (Secult), o deputado Francisco Limma disse que ainda não tem nada acertado. Wellington Dias se encontra nessa segunda-feira com Fábio Novo.
“Eu não tenho conhecimento. O deputado Fábio chegou de viagem, ele tinha externado antes que seu interesse era permanecer na Assembleia, mas isso pode ter mudado. O interesse dele anteriormente era permanecer na Assembleia, mas nada que uma boa conversa não possa resolver, ele precisa conversar, estava há mais de 20 dias fora do país”, destacou.
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