O deputado estadual Francisco Limma negou intenção de se licenciar do mandato na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para comandar o PT nestas eleições. Nos bastidores, a princípio, a licença seria de 120 dias para cuidar das eleições do PT em todo o Estado e, por tabela, abriria espaço para acomodar a suplente da vez, a ex-deputada Liziê Coelho (MDB).
"Não é verdade, permaneço [na Assembleia]", declarou o petista ao GP1 nesta quarta-feira (05). Outra mexida ocorreria no PCdoB, por meio de Elisangela Moura, que também é suplente, mas assumiu uma cadeira na Assembleia. A ideia era deixar a Casa e assumir o comando da Secretaria de Agricultura Familiar. Desta forma a suplente, a jornalista Jôve Oliveira (PTB), seria alçada a Alepi.
- Foto: Lucas Dias/GP1Francisco Limma
O governador Wellington Dias (PT-PI) tem mantido diálogos constantes com Francisco Limma que vai assumir a difícil missão de, nestas eleições, reparar conflitos em municípios, a exemplo de Picos, que são importantes para o PT. O objetivo é sair fortalecido desse processo e ganhar musculatura para 2022.
Está impedido
Inicialmente era analisada a possibilidade dos deputados Nerinho (PTB) e Francisco Limma deixarem o parlamento para assumir secretarias e assim abrir espaços para Liziê e Jôve. Contudo, Limma negou.
“Não tem essa possibilidade porque eu fui eleito presidente do PT e o estatuto do partido proíbe que eu sendo dirigente assuma alguma secretaria. Ou seja, não posso acumular as duas funções, a de presidente e de secretário ao mesmo tempo”, explicou Limma.
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