Débora Dayllin
Jonas Carvalho
Na manhã desta terça-feira (16), ex-funcionários da empresa de call center Vikstar, denunciaram ao GP1 o não pagamento das rescisões contratuais realizadas pela firma ainda no mês de fevereiro deste ano. Na ocasião, mais de trezentos funcionários foram dispensados.
Um ex-funcionário da empresa, que não quis se identificar, informou que foi empregado por um ano e oito meses no call center e nunca houve nenhum atrito com a administração do local. Contudo, o débito da rescisão com alguns funcionários ainda não foi quitado com a alegação de não haver caixa suficiente para o pagamento dos trabalhadores.
- Foto: Google
Vikstar
“Ficou pendente o pagamento de algumas pessoas. Para alguns, ficou em aberto a última parcela do pagamento, de outras pessoas, foram a segunda e outros a primeira parcela. Alguns aceitaram, outros não aceitaram e os que aceitaram vão recorrer dessa decisão cobrando outros direitos”, informou.
Outro imbróglio no caso é o parcelamento das rescisões sem aviso prévio aos funcionários. De acordo com o denunciante, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) não permite a fragmentação do débito em atraso sem comum acordo entre as partes envolvidas e completou dizendo que “o parcelamento das rescisões de todos foi por livre e espontânea vontade deles, alegando que não tinham caixa para efetuar o pagamento”.
Ainda segundo a denúncia, os funcionários buscaram contato com a empresa, mas não foram atendidos. “Eles não repassaram nada, somente pra gente entrar em contato, só que quando a gente liga, a gente passa mais de uma hora pra ser atendido por eles, e ainda ninguém resolve nada, ninguém da explicação”, finalizou.
Outro lado
O GP1 há dois dias busca contato com a empresa, mas não foi atendido.
Ver todos os comentários | 0 |