Os diretórios centrais dos estudantes da Universidade Federal do Piauí (DCE-UFPI), Universidade Estadual do Piauí (DCE-UESPI) e a Associação Mundial dos Estudantes Secundaristas de Teresina (AMES), e o Sindicato dos Servidores Municipais (SINDSERM), realizaram na manhã desta quarta-feira (11), um ato unificado por mudanças no novo sistema de Transporte Público de Teresina, o Inthegra. A manifestação ocorreu na Praça da Bandeira, centro da Capital.
Segundo o diretor de Assistência Estudantil do DCE-UFPI, Lucas Martins, foi elaborado um documento para ser entregue ao prefeito Firmino Filho com sugestões para a melhoria do transporte público de Teresina. “O sentido desse ato hoje é fazer um debate sobre o Inthegra, o importante é frisar que não somos contra o sistema, mas do jeito que ele foi colocado, foi equivocado, porque nos terminais não há ônibus suficientes para todos, as pessoas estão chegando atrasadas nos seus compromissos o que acaba prejudicando. Então é importante que a Prefeitura e a Strans se atentem pra isso, pois é muito importante pra classe trabalhadora e para os estudantes em geral. Além disso, ontem elaboramos um documento, que fizemos dentro da UFPI, acerca de vários pontos relacionados ao transporte, com diversas sugestões como: aumento das linhas principalmente na UFPI, pois tivemos linhas extintas, mais segurança principalmente nos horários da noite, tudo isso está pontuado nesse documento”, informou.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares, informou que o dia de hoje é histórico, por isso a data foi escolhida para o ato. “Na verdade o dia de hoje foi incluído no calendário oficial do sindicato, por conta de um evento ocorrido em 2002, o prefeito era o Firmino Filho e o presidente da câmara era o Fernando Said, eles mandaram espancar servidores que estavam fazendo uma manifestação em frente à Câmara Municipal e por conta do ato histórico, por ter sido a primeira vez que foi usada a truculência contra servidores municipais, foi instituído o Dia da Infâmia Municipal, então conjuntamente com o movimento estudantil aproveitamos o dia de hoje, que já estava marcado, para fazer também um protesto em frente a prefeitura pela forma em que o prefeito vem tratando a questão da mobilidade urbana, é um desrespeito muito grande, principalmente com os estudantes que se atrasam para as aulas por conta da demora nos terminais”, relatou
O presidente ainda pediu que as autoridades competentes investiguem as denúncias que o sindicato fez sobre o prefeito Firmino Filho. “Outra questão é que a categoria não teve reajuste em 2017 e a tendência é também não ter em 2018 e isso é contra a Constituição Federal, o prefeito também é alvo de uma ação do sindicato comprovada pelo Tribunal de Contas do Estado, na Polícia Federal, não entendemos porque a PF não investiga certas pessoas. Também temos a denúncia já comprovada de quatro licitações fraudulentas no MP e estamos aqui exigindo que que sejam feitas as devidas investigações. Nós não vamos desistir, vamos continuar organizados e pedir inclusive a prisão do prefeito Firmino Filho”, afirmou.
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