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Saúde

Em 24 horas, novos casos de coronavírus fora da China aumentam 14%

Em um único dia, foram confirmados 149 novos casos e cinco mortes relacionadas ao vírus.
Por Estadão Conteúdo

Em 24 horas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada de 149 novos casos de coronavírus fora da China, segundo informou nesta sexta-feira, 21. O número representa um aumento de 14% em relação ao total de casos que já tinham sido identificados em outros países. A entidade disse estar preocupada com o potencial do vírus continuar se espalhando, especialmente em países com sistemas de saúde mais frágeis.

O aumento fez com que o Ministério da Saúde do Brasil ampliasse o número de países com alerta e vigilância para doenças respiratórias. A partir desta sexta-feira, além da China, serão considerados casos suspeitos o de pessoas que apresentarem sintomas e tiverem vindo do Japão, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Singapura, Vietnã, Camboja e Tailândia.


Segundo os dados, o caso mais alarmante verificado no último dia foi o da Coreia do Sul que praticamente dobrou o número de casos confirmados em 24 horas. O país tinha 104 casos confirmados e identificou mais 100. A situação de alerta fez com que 9 mil pessoas fossem colocadas em quarentena.

Depois da China e Coreia do Sul, o Japão é o país com o maior número de casos confirmados, já são 706 (nove foram identificados nesta sexta-feira) - incluindo os 634 que estão em quarentena em um cruzeiro. O cruzeiro foi colocado em quarentena com pouco mais de 3.700 pessoas a bordo (entre passageiros e tripulação) em 3 de fevereiro, depois que um passageiro desembarcado foi infectado com o coronavírus COVID-19.

Durante entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, a OMS demonstrou preocupação com a situação do Irã, onde 18 casos foram confirmados em apenas dois dias, com 4 mortes. O diagnóstico de uma mulher no Líbano, que recentemente havia estado em solo iraniano, causou temores de que uma nova rede de contagio possa estar sendo formada.

"Nossa preocupação continua a ser com o potencial do vírus de se espalhar em países com sistemas de saúde mais frágeis", ressaltou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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